quinta-feira, 29 de julho de 2010

TSE testa urnas movidas a geradores no Pará


Para que as eleições ocorram sem qualquer surpresa e os eleitores tenham garantido o seu direito ao voto, principalmente nos locais mais afastados do país, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, testou hoje (28) o uso de urnas alimentadas por geradores elétricos e baterias.O teste foi feito em uma escola localizada na Ilha do Combú, comunidade ribeirinha do Pará, cujo acesso só pode ser feito de barco, em uma viagem a 30 minutos de Belém. “Todos os votos são importantes, pois a Justiça Eleitoral não faz distinção entre eleitores. Nenhum eleitor brasileiro ficará sem votar e sem ter o seu voto computado”, afirmou Lewandowski.
Segundo o TSE, há 1.500 pontos de difícil acesso no país que deverão ser atendidos pela Justiça Eleitoral. De acordo com Lewandowski, os dados das urnas alimentadas por gerador e bateria serão transmitidos via satélite. “Curiosamente, esses eleitores que estão situados num ponto mais distante desse nosso imenso Brasil, talvez tenham seus votos computados em primeiro lugar, antes mesmo que aqueles votos que foram lançados nas urnas das grandes capitais.”A justificativa para a agilidade é que, nos locais de difícil acesso, os votos computados pela urna eletrônica são enviados via satélite para o Tribunal Regional Eleitoral do respectivo estado. Depois, os tribunais regionais enviam os dados para o TSE, que consolida e divulga as informações.O presidente do TSE ainda disse que a tecnologia veio sanar grandes dificuldades logísticas, que acabavam atrasando a computação final dos votos. Ele lembrou da época em que os votos eram depositados em urnas de lona que percorriam um longo caminho até as capitais para serem contados, ainda de forma manual.Recentemente, o ministro visitou outra comunidade afastada – Catalão – localizada no município amazonense de Iranduba. O objetivo era testar a transmissão de dados de votação via satélite. (ABr)

Três emissoras serão as geradoras do horário eleitoral


Três emissoras de televisão serão as geradoras da transmissão dos programas eleitorais, que vão ao ar a partir do dia 17 de agosto. No sorteio realizado ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA) foram selecionadas por ordem a TV Record, Rede Cultura e Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA). Cada uma das emissoras vai ser a responsável pela geração das imagens para todo o Estado por 15 dias, atendendo a ordem de sorteio, até o dia 30 de setembro, quando se encerra o horário eleitoral gratuito.

Outras duas emissoras foram sorteadas para serem utilizadas em caso de uma das três escolhidas apresentarem problemas que impeçam a geração. Desta forma, TV Nazaré e TV Boas Novas ficarão de sobreaviso, à disposição da Justiça Eleitoral.
O segundo sorteio escolheu as três emissoras de rádio que vão transmitir a propaganda eleitoral gratuita no Pará, também por 15 dias cada uma. A primeira será a Rádio Boas Novas AM, seguida da Rádio Guajará FM e da Rádio Cultura. Outras duas emissoras: Rádio Jovem Pan e Rádio Marajoara, ficarão de sobreaviso. As emissoras de televisão informaram os tipos de mídia que utilizam para orientar os partidos, coligações e candidatos sobre como deverão ser feitas as gravações que serão entregues às empresas para geração e divulgação pela Justiça Eleitoral para todas as regiões do Estado. SORTEIO - O sorteio foi realizado na presença dos representantes das emissoras de TV e rádio AM e FM da capital, convocados pelo TRE. A reunião foi presidida pela juíza coordenadora das ações sobre propaganda eleitoral, Maria do Céo Coutinho. Os juízes eleitorais Ezilda Pastana e Edson Grilo também participaram da reunião, além do procurador regional eleitoral Daniel Avelino e dos representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Márcio Rolim e Luiz Carmona e da Embratel, Victor Araújo. Duas emissoras de TV solicitaram por escrito a exclusão do sorteio: TV Liberal e TV SBT, alegando dificuldades técnicas para gerar e transmitir a propaganda eleitoral gratuita. O procurador eleitoral explicou que se as duas emissoras estão mantendo as suas programações no ar para todo o Estado é porque podem gerar também a propaganda eleitoral gratuita. Mas, nenhuma das duas foi escolhida no sorteio.

TEMPO DE PROPAGANDA - No dia 10 de agosto, nova reunião será realizada entre o TRE com representantes de partidos, candidatos e coligações para realização do sorteio da ordem inicial da propaganda eleitoral gratuita, elaboração do plano de mídia de cada partido e para informação oficial da definição do tempo da propaganda de cada candidato na TV e rádio, de acordo com as coligações. (Diário do Pará)

TSE sinaliza com envio de forças federais


Se depender do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todos os municípios paraenses que solicitaram o reforço das forças federais para a segurança nestas eleições deverão receber o apoio pedido. Segundo o ministro Enrique Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, que esteve ontem em Belém, as solicitações são “pertinentes”.Um total de 105 municípios paraenses pediu apoio das forças armadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em sua maioria o Exército, para garantir a segurança no dia do pleito eleitoral de outubro. A requisição é feita pelo juiz eleitoral do município ao TRE do Estado, que encaminha ao TSE, instituição responsável por acatar ou não as demandas.


“Nós recebemos os pedidos de Força Federal da Justiça Local, analisamos a pertinência e transmitimos isso ao Ministério da Defesa”, disse o ministro.Lewandowski afirmou ainda que o TSE tem recursos para bancar com o envio das tropas ao Pará. “Nós temos no orçamento verba suficiente para arcar com a mobilização e o transporte das forças em todo o território nacional, onde se faça necessário”, garantiu. Neste caso, o TSE tem até 30 dias antes das eleições para se manifestar.De uma maneira geral, os pedidos de apoio são feitos por municípios que historicamente apresentam conflitos durante o período das eleições. Entre os municípios que fizeram a solicitação para este ano estão Igarapé-Miri, Cachoeira do Arari, Bragança, Viseu, Altamira e Itaituba.

VISITA - Orimar Barbosa, 30 anos, é vigilante da escola Silvio Nascimento, uma das duas únicas zonas eleitorais da ilha do Combu. Morador da ilha do Maracujá, ele relata as dificuldades enfrentadas pelos moradores das ilhas, a dez minutos de barco da capital, para conseguir votar. “Na última eleição, a urna da nossa zona lá na ilha queimou e demorou duas horas para o funcionário ir buscar e chegar com a outra”. Em conversa com o DIÁRIO, Orimar também exemplifica a falta de comprometimento político das populações ribeirinhas, dificultada pela falta de energia e de comunicação com os candidatos. “Como a ilha do Maracujá pertence ao município do Acará, a maioria da população vota nos candidatos do prefeito de lá”, diz. “Não lembro de nenhum outro candidato visitar as nossas ilhas. A gente pouco conhece sobre eles”.

MUDANÇA - É essa realidade que a justiça eleitoral quer mudar, e que trouxe à Belém, ontem, o ministro Enrique Ricardo Lewandowski, presidente do TSE. É a primeira vez que um representante maior das instâncias eleitorais visita o Estado para conferir como o Tribunal Regional Eleitoral está se preparando para as Eleições Gerais de 2010.Mesmo sofrendo com o calor paraense, Lewandowski visitou o Combu e conheceu a infraestrutura da seção localizada na escola municipal Silvio Nascimento, onde votam 337 eleitores. O presidente esteve ao lado do presidente do TRE do Pará, desembargador João Maroja.Ele afirmou que as distâncias geográficas não serão barreiras para a celeridade na apuração eleitoral. “Vamos trabalhar mesmo nas localidades mais longínquas do país. Temos urnas movidas à bateria ou com geradores e estamos privilegiando a transmissão via satélite”, garantiu. “Inclusive os moradores do Combu poderão ter seus votos computados antes mesmo de outros estados como São Paulo”.Para o ministro, o Brasil é o país mais avançado no sistema eleitoral. “Nós temos quase 136 milhões de eleitores e conseguimos computar todos os votos poucas horas depois de ser computada a última urna”.A movimentação de autoridades engravatadas pela ilha não foi o bastante para chamar a atenção de Paulo Cezar, 28 anos, que mora às margens do igarapé do mesmo nome. Sobre sua preferência eleitoral, ele denota novamente desconhecimento. “Escolho o candidato na hora. Quem eu ver no dia que é bom eu voto”. (Diário do Pará)


TCE e AGE farão devassa em contrato firmado pela PM


O pedido foi feito pelos dois promotores que investigam a legalidade do aluguel das 450 viaturas


Por Carlos Mendes


O aluguel de 450 carros de passeio firmado pela Polícia Militar (PM) do Pará com a empresa Delta Construções S/A para utilização no combate à criminalidade nas ruas de Belém, Marabá, Santarém, Ananindeua e Castanhal, pelo prazo de dois anos, será submetido a uma varredura completa do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Auditoria Geral do Estado (AGE), segundo pedido formulado ontem por intermédio de ofício aos dois órgãos pelos promotores Armando Brasil Teixeira e Gilberto Valente Martins e que, por lei, terá que ser atendido. “Há indícios de irregularidades nesse contrato, mas tudo precisa ser devidamente checado por auditagem para que possamos tomar outras providências legais”, enfatizou Brasil. Os auditores irão ao comando-geral examinar toda a papelada que originou o contrato feito com a Delta Construções. A PM terá de apresentar seus projetos de planejamento, necessidade da locação, a contratação de motoristas especializados para o serviço nas ruas, além dos termos e cláusulas do próprio contrato. Nada escapará da análise. Feito o trabalho, os auditores irão elaborar um relatório. É em cima do que for apurado que o Ministério Público irá se manifestar. Os promotores também encaminharam documento à Junta Comercial do Estado (Jucepa) solicitando informações sobre o registro da empresa pertencente ao empresário Fernando Cavendish, beneficiado com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) por todo o país. O objetivo é saber se a Delta Construções está habilitada no Estado para efetuar locação de viaturas, já que ela é conhecida por construir estradas, viadutos e pontes.


INVESTIGAÇÃO - O promotor dos Direitos Constitucionais, Alexandre Couto Neto, também abriu outra investigação sobre o aluguel dos veículos. Ele já intimou a PM a fornecer informações gerais sobre a nova frota de carros, além de documentos que deram origem ao processo de locação das viaturas. Couto Neto, se não ficar convencido da legalidade do aluguel, pretende ingressar com ação para anular o contrato e na esfera civil processar o Estado para indenizar os cofres públicos com o mesmo valor gasto com a locação dos 450 veículos. Em entrevista à TV RBA, a advogada Camile Nunes disse que a licitação é obrigatória na contratação de qualquer empresa pelo governo, embora a lei estabeleça situações em que essa licitação pode ser dispensada, como no caso da comprovação de urgência e necessidade de serviço. “O que eu vejo nesse contrato (aluguel dos carros) é a falta de legalidade, moralidade, transparência, eficiência e publicidade na realização desse procedimento”, disse Nunes. A lei de licitações, segundo ela, tem por norma resguardar o interesse público. Isso representa uma forma de assegurar o gasto do recurso público e alcançar o interesse coletivo, obedecendo a lei e a moralidade. A advogada acredita que se as irregularidades forem comprovadas o Estado “terá de ser penalizado”. A administração pública moderna está sujeita à responsabilização civil e até mesmo criminal. As viaturas alugadas começam a aparecer por vários bairros, principalmente no centro da cidade. Ontem pela manhã, uma delas estava estacionada em frente ao Fórum Criminal do Tribunal de Justiça, onde já existe policiamento feito pela própria Polícia Militar. Mas o que chama a atenção é a frase pintada na lataria dos carros da marca Fiat Palio: “perto de você”. A frase é vista por advogados como propaganda de governo e ensejaria pedido de investigação de crime eleitoral. Até ontem, porém, nenhum partido havia ingressado com representação no Ministério Público Eleitoral.O secretário adjunto de Segurança Pública do Pará, José Sales, e o coronel Edvaldo Sarmanho, subcomandante geral da Polícia Militar, concedem hoje entrevista coletiva, na qual eles explicarão o processo de locação dos 450 veículos para o serviço da PM e o Plano Estratégico de Policiamento Ostensivo na Região Metropolitana de Belém.


ALUGUEL DAS VIATURAS


ENTENDA O CASO - A PM assinou um contrato para alugar 450 carros Fiat Palio pelo prazo de dois anos.- Ela pagou R$ 20,1 milhões à empresa Delta Construções.- O contrato diz que daqui a um ano a PM receberá mais 450 carros novos para substituir os veículos.

PONTOS OBSCUROS

- Ao final dos dois anos, a empresa locadora terá cedido 900 carros para honrar o contrato com o governo. Com a diária a R$ 62, se ela fosse alugar para outro governo iria faturar mais R$ 20 milhões. Porém, o segredo do negócio está no fato de que a empresa pretende ter lucro, no final do contrato, com a venda dos carros aos próprios militares.

- A opção por veículos de modelo Palio, que dispõem de reduzido espaço interno e baixíssima potência nos motores.

- A ausência de motoristas habilitados na corporação para conduzir os 450 veículos. (Diário do Pará)

Jatene e comitiva estarão em 4 municipios

Onde chega, Jatene é recebido com euforia e esperança pela população.


A partir desta sexta feira, 30, o candidato ao Governo do Estado do Pará, Simão Jatene, visitará quatro municipios, acompanhado da comitiva que percorre o Estado em busca do "Pará Que Queremos". Veja a programação:



DATA: 30/07/2010 – SEXTA FEIRA


MUNICÍPIO: CHAVES


9h50mim – CHEGADA E RECEPÇÃO
10h – CAMINHADA PELO CENTRO COMERCIAL
12h – EMBARQUE PARA RETORNO A BELÉM
12h50min – PREVISÃO DE CHEGADA À BELÉM

MUNICÍPIO: SÃO CAETANO DE ODIVELAS

16h – CHEGADA AO MUNICÍPIO – EM FRENTE AO CAMPO MARÍTIMO
- RECEPÇÃO
- DESLOCAMENTO EM CARREATA
17h – CHEGADA A SEDE DO CLUBE MOJODIVEL
- REUNIÃO AMPLIADA COM A POPULAÇÃO LOCAL
19h30min – DESLOCAMENTO, EM CARRO, PARA O MUNICÍPIO DE VIGIA

MUNICÍPIO: VIGIA


20h – CHEGADA AO MUNICÍPIO - PÇA DO MANTO
- RECEPÇÃO
- DESLOCAMENTO EM CARREATA
20h50min – CHEGADA A SEDE DO LUZEIRO
- REUNIÃO AMPLIADA COM A POPULAÇÃO LOCAL
DESLOCAMENTO, EM CARRO, PARA BELÉM

DATA: 31/07/2010 – SÁBADO


MUNICÍPIO: MARAPANIM


8h – DESLOCAMENTO EM CARRO
9h – CHEGADA AO MUNICÍPIO – CONCENTRAÇÃO NA GUARITA
- RECEPÇÃO
- DESLOCAMENTO EM CARREATA PARA O MERCADO
VISITA AO MERCADO MUNICIPAL
CAMINHADA NO CENTRO COMERCIAL
15h – DESLOCAMENTO, EM CARRO, PARA LOCALIDADE DE CAMARÁ
CAMINHADA
16h - CAMINHADA NA ORLA DE MARUDÁ
DESLOCAMENTO, EM CARRO, PARA BELÉM

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Festa em Abaetetuba para o aniversário da Prefeita

Foto em que Francineti e Italo demonstram a devoção à Virgem de Nazaré.


O Municipio de Abaetetuba, região do Baixo Tocantins do Pará, estará em festas nesta quinta feira, 29, na passagem do aniversário da Prefeita Francineti Carvalho, muito estimada pela população e um dos lideres politicos da região.
O convite foi enviado ao Deputado Italo Mácola e a diversas personalidades, todos amigos da aniversariante. Mas a população do municipio será a convidada especial. A festa será do povo. Eis o teor do convite:

"A Prefeita do Municipio de Abaetetuba, Dra. Francineti Carvalho, convida V. Exa. para participar do Café da manhã em comemoração ao seu aniversário.

Data: 29/07/2010
Horário: 07h30min
Local: Área social da Prefeitura (ao lado da sala do Jorginho)
Sugestão de ajuda para a ala infantil do Hospital do Santa Rosa: fralda, escova de dente, pasta dental, cotonete, colônia, talco infantil, etc.

Jornal destaca Requerimento de Italo Mácola



Na edição desta quarta feira, 28, o Reporter Carlos Mendes, do Diário do Pará, destaca o Requerimento nº 119/2010 do Deputado Italo Mácola, datado de 30/06/2010, retratando-o com a seguinte publicação:

"O deputado Ítalo Mácola informa que no dia 30 de junho, na condição de vice-presidente da Assembleia Legislativa, ocupou a tribuna para manifestar “preocupação” com as poucas informações sobre o aluguel dos veículos. Ele chegou a mandar Requerimento pedindo informações ao governo e à Secretaria de Segurança Pública, questionando se a Delta Construções possui contrato firmado com o governo para prestar serviços junto à Segup. Mácola também queria saber se a Segup tinha a intenção de locar veículos para utilizar como viaturas das policias civil e militar. Por fim, protocolou requerimento, exigindo “maior transparência dos negócios firmados pelo governo do Estado”. (Diário do Pará).

Livro de Marina ataca Dilma e elogia Serra


BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

A biografia oficial da candidata do PV ao Planalto, Marina Silva, sugere que Dilma Rousseff (PT) não "levava a sério" o licenciamento ambiental das obras do PAC e contribuiu para sua queda do governo Lula, em 2008.
O livro elogia José Serra (PSDB) e chama o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger --outro desafeto de Marina na Esplanada-- de "advogado carioca de sotaque esquisito".
Dilma é citada oito vezes, sendo três de forma neutra e cinco em tom negativo, no capítulo que trata do pedido de demissão da senadora.



"Marina travou disputas com Dilma Rousseff, defendendo que as licenças ambientais fossem levadas a sério. Dilma reclamava publicamente do atraso", diz o texto, acrescentando que Lula teria tomado partido da então chefe da Casa Civil.
O livro reproduz artigo do cientista político Sérgio Abranches com duras críticas à petista: "A Amazônia que aparece nas exposições da ministra Dilma é a de uma fronteira de expansão agrícola, recortada por rodovias e coalhada de hidrelétricas. Só falta tirar dos mapas do PAC o verde da floresta".
Ao explicar a queda de Marina, a obra volta a "terceirizar" os ataques à adversária: "O 'El País', da Espanha, disse que Lula dava as costas à maior defensora da floresta amazônica em favor de sua ministra desenvolvimentista, Dilma Rousseff".
Serra é citado cinco vezes, nenhuma delas em tom negativo. Num trecho, o livro lhe dá crédito pela aprovação de subsídio para seringueiros do Acre, Estado da senadora, no governo FHC.
"Marina --A vida por uma causa" é assinado pela jornalista Marília de Camargo César e será lançado dia 9 pela editora evangélica Mundo Cristão. A candidata revisou a versão final do texto, que deve ser usado como peça auxiliar da campanha.


Eleitores ainda podem obter comprovante


Pessoas em débito com a Justiça Eleitoral ainda têm chance de regularizar sua situação para poder votar nas próximas eleições de outubro. Já quem perdeu os comprovantes de votação nas últimas eleições também pode requerer a certidão de quitação eleitoral junto ao TRE. Segundo Dilson Mesquita, chefe da Seção de Administração do Cadastro Eleitoral do TRE-PA, a Certidão de Quitação Eleitoral é que comprova a situação do eleitor e pode ser retirada na internet ou pelo cartório eleitoral.
“Mas se tiver alguma irregularidade, só procurando o cartório”. Nesse caso, só é possível providenciar a certidão on-line, no site www.tre-pa.gov.br - se não houver qualquer divergência entre os dados informados e aqueles registrados no Cadastro Eleitoral e não existir qualquer restrição no histórico de sua inscrição.
Neste caso, se a pessoa precisar de comprovação de votação para vagas de emprego, concurso público e retirada de documentos, como passaportes, a certidão substitui os comprovantes entregues por ocasião da votação.
Já se o eleitor possui algum débito eleitoral, como não ter votado em duas eleições, por exemplo, pode fazer a quitação indo ao cartório levando o título de eleitor e identidade. O cartório emite a guia de multa para pagamento e procede a quitação. (Diário do Pará)

OAB critica terceirização dos serviços


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA), Jarbas Vasconcelos (foto), não poupou críticas à terceirização dos serviços públicos, afirmando que isso traz “prejuízos ao contribuinte”. Ele explicou que a OAB está preocupada com três aspectos da terceirização: a gestão, a administração pública, o Estado e os municípios. E disparou: “O que se faz hoje é querer terceirizar tudo. Terceirizam os hospitais, a segurança pública, mas daqui a pouco o povo vai se perguntar se não é melhor também terceirizar o governante”.Uma reunião ontem no Comando-Geral definiu as linhas de respostas a serem encaminhadas ao MP. Os coronéis tentarão mostrar aos promotores que o contrato assinado com a empresa Delta Construções seguiu os caminhos da legalidade. A PM aderiu a um contrato cujo modelo já é seguido pela sua congênere de Goiás. O fato das atuais viaturas da corporação serem velhas e sucateadas, com altos custos de manutenção, também justificariam o aluguel dos 450 carros.A defesa dos militares também insistirá que, pelo fato dos novos veículos não precisarem se deslocar pelas cidades onde serão lotados e estarem equipados com radiocomunicador e sinalizadores, além de receberem manutenção permanente, isso representa benefícios para a corporação e maior presença da PM nas ruas.

ARGUMENTO - Outro argumento é a comparação do aluguel dos 450 carros com outros que atualmente são locados pela PM para desempenho das funções administrativas. Ela diz que os veículos do setor administrativo, oriundos de um registro de preços proveniente do Ministério Público do Estado, possuem uma diária de aproximadamente R$ 48, enquanto que as viaturas Palio decorrentes da locação atual, possuem a diária de R$ 58, já incluso o rádiocomunicador, o sinalizador luminoso, a adesivagem, o carro reserva e a troca anual.Um dos maiores problemas na resposta aos promotores será convencê-los de que não há necessidade de curso específico ou treinamento para os motoristas das novas viaturas, como insistem os coronéis. A própria PM estabelece normas para a função de motorista policial que agora renega para justificar a utilização imediata das viaturas alugadas.
Fonte: Diário do Pará, por Carlos Mendes

PM tem 48 horas para explicar aluguel de veículos


Por Carlos Mendes

Comando-Geral terá que explicar aos promotores quais os critérios usados para o aluguel dos 450 carros
(Nota do Blog: conforme pediu o Deputado Italo Mácola em Requerimento nº 119/2010 de 30/06/10 na tribuna da Alepa)

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Augusto Leitão, tem prazo de 48 horas, a contar desta quarta-feira, para informar aos promotores Armando Brasil e Gilberto Valente Martins quais os critérios usados para o aluguel de 450 carros de passeio que servirão à PM nos próximos dois anos. O ofício endereçado ao Comando-Geral é assinado pelos dois promotores, que abriram investigação sobre o caso. O coronel Leitão, que está em férias fora do Brasil, já foi avisado por auxiliares sobre o procedimento aberto pelo Ministério Público.


Como a administração pública é impessoal, o ofício terá de ser respondido dentro do prazo, com as informações solicitadas pelo subcomandante-geral, o coronel Edivaldo Sarmanho. O promotor Armando Brasil disse que o trabalho está apenas no começo. De acordo com as informações enviadas pelo comando da PM, ele e Valente Martins tomarão outras providências.O major Walber Wolgrand Marques, da reserva da PM, por sua vez, ingressou na procuradoria-geral de Justiça do Ministério Público Estadual com “notícia de ilegalidade” da locação das viaturas pela PM. Segundo ele, os termos do contrato não foram divulgados para a opinião pública paraense, nem mesmo foi esclarecido se foi realizada pesquisa de preço necessária para atestar se a adesão feita em cima de um contrato com a PM de Goiás foi vantajosa para administração militar paraense.“Não foi esclarecido se o objeto do contrato em questão não ultrapassou 100% dos quantitativos registrados na ata de preços”, diz o major, que esteve pessoalmente na sede do MP protocolando a denúncia. Em um trecho do documento, Wolgrand salienta que, além da resenha do contrato, publicada no Diário Oficial nº 31709, de 15 de julho de 2010, “ninguém, além do comandante da PM, teve acesso aos termos do contrato, nem mesmo a presidenta da Comissão de Licitações da PM, o diretor de Apoio Logístico e o chefe do Estado Maior Estratégico da corporação”.Ele estranha que o contrato esteja sendo guardado “a sete chaves” como se fosse um documento privado. E diz que a operação financeira de R$ 20 milhões não foi precedida de qualquer planejamento pelo Estado Maior Estratégico da PM. Esse estudo prévio é de suma importância para abalizar uma operação financeira dessa monta.CUSTO“Não se deve locar de súbito um número tão elevado de veículos automotores para serem empregados no policiamento da cidade sem se aferir a verdadeira necessidade de tal aquisição e o custo benefício para o Estado, uma vez que se trata de uma locação e toda má utilização do veículo implicará em prejuízo para a administração pública”. Para o major, o planejamento deve aferir o tipo de viatura mais adequada para a finalidade que se deseja atingir, a forma de emprego, a disponibilidade de motoristas policiais e toda a logística necessária para que o bem público seja empregado, ou utilizado, da maneira mais eficaz, evitando-se assim o desperdício do dinheiro do contribuinte.O fato dos novos veículos ficarem parados nas esquinas, nos chamados pontos base, também chamou a atenção no major. “alugam-se carros com o dinheiro público para deixá-los parados, embora a responsabilidade pela manutenção seja da empresa locadora. Enquanto isso, os veículos da frota permanente da PM se desgastam em diuturnas rondas pela cidade, sendo a manutenção realizada pela própria PM ou empresa contratada para esse fim”.Esse procedimento, para Wolgrand, beneficiará a Delta Construções uma vez que, dificilmente, os veículos precisarão de manutenção. Eles serão poupados ao não serem utilizados como veículos policiais, mas como “treileres” ou coisas do gênero. O uso de viaturas, acrescenta o major, no policiamento ostensivo geral, deve ocorrer quando se pretende policiar uma área superior que o policiamento a pé, a cavalo, bicicleta, entre outros, não é capaz de realizar, pela maior agilidade e capacidade de cobertura que a viatura propicia.Wolgrand quer que o procurador-geral solicite da PM a cópia do contrato firmado entre a corporação e a Delta Construções, a ata de registro de preços, pesquisa de preços e todos os instrumentos que levaram a assinatura do documento. O major pede também cópia do planejamento operacional que motivou a decisão de locar os veículos, aumentando a frota da PM em mais de 900%, para que seja verificado se o ato administrativo de locação teve justa e adequada motivação.A relação dos motoristas policiais pertencente ao quadro de serviços da corporação que irão dirigir as 450 viaturas também é solicitada. No final, o major pede ainda que sejam adotadas “medidas necessárias” para que o procurador Almerindo Leitão, e o promotor Natanael Leitão, irmãos do coronel Augusto Leitão, “não interfiram na apuração dos fatos”.

Fonte: Diário do Pará.












"Lula passa dos limites", acusa o The New York Times




Reportagem publicada ontem no jornal americano "The New York Times" afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desrespeitou leis eleitorais ao fazer campanha para a presidenciável Dilma Rousseff (PT).

O texto, intitulado "Presidente do Brasil trabalha para emprestar popularidade à protegida", diz que "o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está tentando fazer o possível para que seu pó mágico grude em sua sucessora escolhida, Dilma Rousseff, para convencer os eleitores a elegê-la como a primeira presidente do Brasil".

Lula, ainda segundo a reportagem, "teria passado dos limites" e, por isso, foi multado. O jornal destaca o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como forma de "tornar Dilma viável".

Fonte: http://www.oparaense.com.br/

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ana Júlia já deve o dobro do seu patrimônio

A pedido do Diário do Pará, o TRE levantou o total de multas aplicadas, até agora, aos candidatos ao governo por propaganda irregular.Ana Júlia Carepa é a campeã.
Com patrimônio declarado à justiça Eleitoral de pouco mais de R$ 86 mil já tem uma dívida de R$ 167 mil.Simão Jatene está devendo R$ 25 mil.
Ainda cabem recursos nessas ações.
TRE não encontrou multas aos outros candidatos, por enquanto.
Fonte: http://blogdareporter.blogspot.com

No Detran, um termo aditivo de R$ 8 milhões na despedida do pastor

No fim de festa, no apagar das luzes do segundo tempo de jogo, como dizem os locutores esportivos, o então diretor-geral do Detran, Alberto Campos Ribeiro, pastor da igreja Quadrangular, indicado para o cargo pelo deputado Martinho Carmona, do PMDB, assinou um termo aditivo a contrato para lá de suspeito.
O "aditivinho"é de R$ 8.082.658,21 (Isso mesmo, mais de oito milhões de reais), com a empresa Pará Segurança Ltda. O termo aditivo é válido até cinco de março de 2011. Se o "aditivinho"é de mais de oito milhões, de quanto foi o contrato original?
Em tempo: o Detran do Pará agora é latifúndio do PDT, do deputado Giovanni Queiroz. Foi loteado pela governadora Ana Júlia (PT) para garantir apoio à sua campanha da reeleição.
DIÁRIO OFICIAL Nº. 31716 de 26/07/2010


SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARÁ
Termo Aditivo a Contrato
Número de Publicação: 136147
Termo Aditivo: 4
Data de Assinatura: 21/07/2010
Valor: 8.082.658,21
Vigência: 21/07/2010 a 05/03/2011
Justificativa: Alterar a Cláusula Oitava - Do valor e dos Recursos Orçamentários, do Contrato Originário.
Contrato: 13/2008
Orçamento:
Programa de Trabalho Natureza da Despesa Fonte do Recurso Origem do Recurso
06181118425890000 339037 0261000000 Estadual
06181118425900000 339037 0261000000 Estadual
06122012545340000 339037 0261000000 Estadual
Contratado: Pará Segurança Ltda.
Endereço: Tv Magno de Araújo, Bairro: Telégrafo Sem Fio, 190
CEP. 66113-055 - Belém/PA
Ordenador: ALBERTO CAMPOS RIBEIRO

Comandante da PM terá que se explicar a promotores


Os 450 veículos alugados pela PM não seriam adequados ao trabalho feito nas ruas pela PM
O promotor militar Armando Brasil Teixeira abriu ontem investigação para apurar o aluguel de 450 carros de passeio pela Polícia Militar do Pará, num contrato firmado pelo prazo de dois anos, ao custo de R$ 20 milhões, com a empresa Delta Construções S/A. Ele informou ao DIÁRIO que está intimando o comandante-geral da PM, coronel Augusto Leitão, a explicar porque houve dispensa de licitação, além de alguns detalhes do contrato, como a adesão ao modelo implantado pela PM de Goiás, a adequação dos veículos à atividade policial e se há motoristas habilitados para dirigi-los.
Quem também participa da investigação é o promotor Gilberto Martins, com experiência em identificar irregularidades em transações entre agentes públicos e privados.Brasil e Martins entendem que já existem indícios de irregularidades no contrato. O procedimento aberto pelo Ministério Público inclui, além da intimação dos ordenadores de despesas, um pedido de apuração do caso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Auditoria Geral do Estado (AGE). “Toda vez que houver algum indício de crime na administração pública nós iremos agir porque esta é a nossa missão” resumiu o promotor Armando Brasil.“Nós queremos identificar a lisura desse contrato. Há algumas dúvidas que precisam ser esclarecidas. Por exemplo, como é que uma empresa de construções e engenharia ingressa no mercado de locação de veículos sem possuir CNPJ para isso”, adiantou Brasil. Outra questão é a falta de certidões negativas da empresa Delta Construções, cujo proprietário, Fernando Cavendish, responde a vários processos por fraudes em contratos e inclusive já teve prisão decretada no Paraná.Na investigação dos dois promotores há uma pergunta que também precisa de resposta: o que se esconde por detrás desse contrato? E mais: ele atende de fato ao interesse público? Não se pode negar que a Polícia Militar necessita de novas viaturas para combater com eficiência os criminosos. O problema é que os 450 veículos alugados nãoseriam adequados ao trabalho das ruas, que exige carros possantes e que possam se deslocar com rapidez pelas ruas.


SUPLÍCIO - Além de não possuir ar-condicionado - um suplício para qualquer motorista submetido diariamente aos 35 graus de temperatura nas ruas do Pará -, os carros do tipo Fiat Pálio não possuem estrutura para conduzir os presos. A PM prevê que, quando isso ocorrer, o preso ficará provisoriamente dentro da viatura, enquanto outra, mais apropriada, será contatada por rádio para se deslocar para a área de ocorrência da prisão.Brasil explicou que a falta de motoristas para as viaturas também precisa ser esclarecida. “Há um número certo de motoristas policiais que não pode ser ultrapassado e com o detalhe de que eles precisam frequentar um curso específico, que não é o mesmo de um curso para motorista comum, com técnicas de direção defensiva”, observa o promotor.


COMPARAÇÃO - Um Fiat Palio, em qualquer concessionária de Belém, custa R$ 33 mil. O aluguel à PM, contudo, joga o preço do carro, no final do contrato de dois anos, a R$ 62 por dia, para R$ 45.260,00. Ou seja, o aluguel de cada um dos 450 carros sairá R$ 12 mil mais caro do que se a PM tivesse que comprá-lo. O suposto prejuízo que a Delta Construções admite no negócio, como se vê, não passa de fantasia. É lucro na certa, que será ainda maior se, ao final do contrato, como está previsto, os carros forem vendidos aos policiais militares.Em outra pesquisa fora do Pará, um carro da marca Celta, alugado em pregão eletrônico junto a uma empresa pela Secretaria de Planejamento e Gestão do governo do Rio de Janeiro, saiu por R$ 1.346,15 mensais. A diária, nesse caso, ficou em R$ 44,08 ou R$ 18 a menos do que o aluguel do Fiat Palio à PM paraense.Governo tenta justificar contratoA Polícia Militar diz, em nota, que a locação dos 450 carros prevê “benefícios indiscutíveis”, como reservas equipados e adesivados para substituição imediata no caso de baixa; inclusão do rádio-comunicador e do sinalizador luminoso nas viaturas locadas, além da troca anual de todas as viaturas locadas por outras novas. Segundo a nota, os resultados seriam “quantitativos e qualitativos no combate à criminalidade e na prestação de serviços à comunidade”.Em outro trecho, a PM admite que sua frota de 1.400 viaturas espalhadas por todo o Estado é “insuficiente” para combater a violência. A frota é tachada de “relativamente velha, reduzida e desgastada devido à grande demanda”. Diz a corporação que esses veículos têm vida útil de pouco mais de um ano, além das perdas em decorrência de perseguições policiais onde ocorreram colisões, capotagens, etc.Sempre tentando justificar a contratação dos 450 carros junto à empresa Delta Construções, ao dizer que o pregão eletrônico seguiu modelo da Secretaria de Fazenda de Goiás previsto em lei, a nota enumera algumas situações que contribuem para aumentar os custos e os problemas de uma frota própria na PM. A primeira é o custo de manutenção das viaturas, que cresce com a “situação precária dos carros”. Outro problema seria o período de manutenção das viaturas. Cada vez que elas são encaminhadas para a manutenção, as guarnições ficam sem veículos para fazer o policiamento devido à falta de viaturas reservas. O consumo elevado de combustíveis e de pneus é outro argumento citado na nota.Também sustenta que o aumento da frota integra uma “nova modalidade de policiamento, prevista no plano estratégico da Polícia Militar, com posicionamento permanente de viaturas em pontos de grande circulação de público da Região Metropolitana de Belém”. Ela considera “equivocados” os argumentos de que os veículos não são possantes para perseguição ou não têm condições de conduzir presos. “Carros possantes para perseguição em centros urbanos, não são recomendáveis em nenhuma polícia do mundo”.Diante disso e com tais argumentos, a nota defende que qualquer policial habilitado pode conduzir os veículos, sem necessidade de preparação extra. Devido à grande malha de viaturas, nenhuma delas precisaria fazer grandes deslocamentos, pois estarão sempre próximas das ocorrências, segundo a nota. (Diário do Pará)

Em Junho, Italo já alertava sobre a locação de veículos pelo Governo

Italo foi à tribuna nesta quarta. Assunto: locação de veículos pelo Governo (legenda e foto reproduzidas da publicação do blog em 30/06/2010)


Na quarta-feira, 30 de junho de 2010, o Deputado Italo Mácola, na qualidade de vice presidente, protocolou na Alepa um Requerimento que tomou o número 119/2010, alertando sobre a locação de veículos pela PM (Governo do Estado), sem licitação, e se a empresa denominada "Delta Construções" (firma que está envolvida no escândalo) teve ou tem contrato firmado com o Governo do Estado do Pará para prestar serviços junto à Secretaria de Segurança Pública".

A integra deste Requerimento é a seguinte:




Requerimento nº 110/2010.

Belém, 30 de junho de 2010.



Ao Excelentíssimo Senhor
Deputado Domingos Juvenil
Presidente da ALEPA
Belém - Pará




ITALO MÁCOLA Deputado Estadual com assento no Poder Legislativo Estadual, vem, respeitosamente à presença de V. Exa., na forma contida no Art.183, parágrafo 1º , do Regimento Interno dessa Augusta Casa, REQUERER que seja oficiado ao GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, juntamente com a SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ, para que no prazo regimental, encaminhe as informações abaixo relacionadas:

01 – Se há previsão para contratação na modalidade REGISTRO DE PREÇOS de locação de viaturas para a Polícia Civil e Militar de nosso Estado.
02 – Se a empresa denominada DELTA CONSTRUÇÕES teve ou tem contrato firmado com o Governo do Estado do Pará, para prestar serviços junto a Secretaria de Segurança Pública.

03 – Se a Secretaria de Segurança Pública tem a intenção de locar veículos para utilizar como viaturas das polícias civil e militar.

Sendo assim, este deputado espera que a Secretaria de Segurança Pública, universalize suas informações à população paraense que se faz representada através dos Deputados Estaduais desta Augusta Casa Legislativa, de forma que haja uma melhor transparência dos negócios firmados pelo governo do Estado para com a Sociedade Paraense.

Na certeza de atendimento ao pleito, apresento-lhes votos de estima e consideração.

Respeitosamente,

ITALO MÁCOLA
Deputado Estadual
2º Vice Presidente da ALEPA

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ONGS ajudam eleitor a ver quem financia candidatos



Com campanhas cada vez mais caras, eleitor deve ficar atento quanto a procedências de tais recursos
Saber quem financiou a campanha de seu candidato pode ajudar a revelar muito do caráter e da atuação parlamentar dele. Com as campanhas caríssimas no Brasil, pretendentes a cargos públicos em todos os níveis precisam de muitos recursos e, muitas vezes, ficam nas mãos de “patrocinadores” aparentemente desinteressados que - após eleito o candidato - cobrarão a fatura do apoio na forma de obras e vitórias em licitações dirigidas. Algumas ONGs como a Contas Abertas (www.contasabertas.org.br) e a Transparência Brasil no site http://www.asclaras.org.br/ permitem fiscalizar quem financia os partidos e candidatos, de acordo com dados obrigatoriamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos TREs



A principal fragilidade do processo, na opinião do coordenador do Contas Abertas, Gil Castelo Branco, é que o sistema só permite descobrir quem financiou as campanhas após as eleições, o que dificulta bastante a fiscalização da sociedade. “O ideal seria que os partidos prestassem contas em tempo real dos patrocínios e gastos ainda durante o processo eleitoral. Saber quem financia a campanha do candidato é uma informação absolutamente relevante para o eleitor”, afirmou. Castelo Branco defende a transparência absoluta e a limitação de gastos de campanhas, definida em lei, para garantir um processo mais claro de fiscalização de contas eleitorais.


VOTO CONSCIENTE - Claudio Weber Abramo, que preside a Transparência Brasil, concorda que só a transparência possibilitará que a sociedade possa saber exatamente quem financia quem durante as campanhas. “É importante para o eleitor ter consciência dos interesses que estão em jogo. Na verdade, esse é um dado fundamental para o voto consciente.” Pela legislação atual, os partidos têm um prazo de seis meses para prestar contas dos valores arrecadados e gastos durante o processo eleitoral.Segundo Castelo Branco, estudo do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Bruno Speck revelou que o ciclo eleitoral brasileiro (gastos totais com eleições incluindo a isenção fiscal para TVs apresentarem campanha política e programas de partidos) gira em torno de R$ 8,5 bilhões no período, em números de 2006. “Não é um valor alto para o tamanho da eleição no País, mas o total gasto no período, quando se computam doações regulares e ocultas, pode chegar a dez vezes esse dinheiro”, disse. Isso demonstra, para ele, que as eleições estão muito caras, o que estimula a formação do chamado caixa 2 com recursos não-contabilizados. (Diário do Pará)



PM aluga carro a R$ 20 mil sem licitação


A segurança pública no Pará vai de mal a pior, mas a Polícia Militar não tem motivo para reclamar. Ela acaba de alugar, pelos próximos dois anos, 450 carros de passeio, novinhos em folha, ao preço de R$ 20 milhões, para rodar pelas ruas de cinco cidades do Estado na perseguição aos bandidos. A diária de cada veículo, nos próximos 730 dias, custará R$ 62,00 aos cofres públicos.
Todos os carros são equipados com rádiotransmissor para comunicação entre os policiais. Os carros da marca Fiat Palio irão reforçar o policiamento nas ruas das cidades de Belém, Marabá, Castanhal, Santarém e Ananindeua.Um detalhe no mínimo intrigante, no entanto, chama a atenção nesse contrato: fora as despesas com manutenção dos carros, ao final desses dois anos, a empresa locadora terá cedido 900 carros para honrar um contrato de R$ 20 milhões com o governo de Ana Júlia Carepa. Com a diária a R$ 62, se ela fosse alugar os veículos para outro governo iria faturar mais R$ 20 milhões. É que o contrato assinado entre as partes estabelece, dentro de um ano, a troca dos 450 veículos usados nas ruas por outros 450 inteiramente novos. Prejuízo à vista? A empresa parece não estar preocupada com isso. O segredo do negócio está no fato de que ela pretende ter lucro, no final do contrato, com a venda dos carros aos próprios policiais militares.Outro aspecto estranho do contrato é a opção por veículos modelo Palio, que dispõem de reduzido espaço interno - para transporte de presos, por exemplo - e baixíssima potência nos motores 1.0 (modelo popular). O mais surpreendente é que investimento tão vultoso não contemple veículos maiores e apropriados para ações de natureza policial, como ocorre em outras capitais. Fortaleza (CE), por exemplo, é policiada por espaçosas caminhonetes Hylux, da Toyota. O próprio governo do Pará, recentemente, adquiriu uma frota de picapes Frontier, da Nissan, mais adequadas às atividades da Polícia.Experiente oficial da Polícia Militar, que não quis se identificar, observa ainda um outro aspecto intrigante: a ausência de motoristas habilitados na corporação para conduzir esses 450 veículos. “Um outro absurdo desse negócio é a parte do combustível. Todo mundo sabe que a Polícia Militar vive com problemas para abastecer seus carros em todo o Estado, sempre falta combustível. Onde irá se arranjar verba para combustível de 450 carros de uma só vez, além da frota já existente?”, questiona.Acrescenta que, dentro da corporação, o comentário que circula é que os carros servirão apenas “de enfeite”, circulando pelas ruas centrais das maiores cidades, com objetivos claramente marqueteiros, mas sem qualquer utilidade prática na luta contra a criminalidade urbana. “O Palio não tem bagageiro para transportar presos e não tem força de motor para perseguir bandidos nas ruas, nem que estejam andando de bicicleta. Esse contrato parece uma piada de mau gosto porque não vai diminuir nenhum índice de violência no Estado”, argumenta o militar.A empresa que alugou os veículos é a Delta Construções S/A, pertencente a um dos novos ricos do país, o empresário Fernando Cavendish, que abocanhou as mais importantes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em vários Estados, mas sem qualquer tradição ou experiência em locação de carros. Curiosamente, o governo do Estado dispensou empresas conceituadas nesse segmento, preferindo prestigiar a construtora mais aquinhoada com obras da administração petista.O empresário Fernando Cavendish também é o financiador de campanhas eleitorais do PT, do PMDB e PSDB. Portanto, ele sabe muito bem onde enfia os pregos de suas obras. Embora em muitas delas, com as quais já faturou mais de R$ 3 bilhões, esteja metido em inúmeras trapalhadas. Em Belém, Cavendish construiu o elevado da Júlio César com a Pedro Álvares Cabral e toca as obras da avenida Independência. Seus negócios com o governo de Ana Júlia já superam mais de R$ 50 milhões, excluindo os R$ 20 milhões do aluguel de veículos à PM. Também participa da recuperação de um trecho da rodovia PA-150, entre Goianésia, Marabá e Eldorado dos Carajás.Um outro negócio de destaque entre a Delta e o atual governo diz respeito à Secretaria de Estado de Transportes, que pagou R$ 10 milhões por um contrato - denunciado pela Auditoria Geral do Estado e noticiado pelo DIÁRIO - baseado em licitação que já havia sido revogada. Além disso, um trecho da obra (entre Xinguara e Redenção), pago no governo anterior, foi novamente quitado no início da administração Ana Júlia, que pagou duas vezes por uma obra de quase R$ 10 milhões. (Diário do Pará)

Major questiona aluguel de 450 carros de passeio pela PM


O major da Polícia Militar do Pará, Walber Wolgrand, ingressará amanhã na Procuradoria-Geral de Justiça e no Ministério Público Militar com pedido de investigação para apurar as condições do aluguel de 450 carros de passeio da marca Fiat Palio que serão utilizados no combate à criminalidade nas ruas de cinco cidades do Pará. No valor de R$ 20 milhões, mas sem ter passado pelo processo de licitação, o contrato, com duração de dois anos, foi assinado entre o Estado e a empresa Delta Construções S.A., pertencente a Fernando Cavendish, que já emplacou diversas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Pará.
“A PM não fez nenhum levantamento sobre a necessidade desses veículos. O comando estratégico da corporação não sabe de nada, embora seja ele quem elabora os estudos”, afirmou Wolgrand.Não está descartada uma ação popular para cancelar o contrato caso a resposta da PM ao promotor e ao procurador-geral não seja convincente. Para o major, o comandante-geral, coronel Augusto Leitão, usou do artifício da adesão a uma ata de preços para não fazer a licitação. A ata consultada foi a da PM de Goiás, para quem a Delta Construções alugou a mesma marca de veículo. Antes de alugar os carros, diz o major, o comando deveria ouvir a comissão de licitação, a área de apoio logístico e também consultar o setor jurídico. Isto, porém, segundo fontes da própria PM, não foi feito.Um contrato de adesão tem as suas especificidades, que incluem as características do serviço e a geografia do lugar. “É preciso saber se o que é bom para Goiás, nesse contrato, é bom para o Pará”, questiona o militar, acrescentando não ter havido planejamento na PM para essa contratação. O major recebeu informações de que sequer há lugar para guardar os novos veículos. Para ele, é estranho que o aluguel tenha sido feito às pressas, exatamente na véspera de uma eleição.O resultado é que não há 1.350 motoristas na PM para dirigir os 450 veículos durante os três turnos de serviço nas ruas. “Os soldados que foram incorporados à PM recentemente não têm qualificação para dirigir as novas viaturas. Até cozinheiro está sendo chamado para sair da cozinha e ir para o volante”. O comando também saiu à procura nos quartéis de quem tem carteira de habilitação para dirigir os carros.
NEBULOSO - É uma das provas de que não houve nenhum planejamento na aquisição dos veículos. O objetivo seria de passar à população a ideia de que existem viaturas nas ruas para dar segurança a todos. Definindo como “nebuloso” o contrato entre o Estado e a Delta Construções, Wolgrand disse que apenas uma coisa é clara nisso tudo: os veículos, leves, sem ar condicionado e inadequado para o transporte de presos, não têm condições de realizar o policiamento nas ruas.Os primeiros carros dos 110 até agora liberados apresentaram um problema no rádiotransmissor. A frequência do rádio estava fora da sintonia com o Centro de Informações e Operações Policiais (CIOP). Ou seja, os veículos não tinham comunicação com a central. Teve que ser feita uma adaptação para que a frequência fosse integrada ao sistema.
PREJUÍZOS - O motorista de táxi Eugênio Santos disse que se o governo quisesse o fazer uma boa segurança da população deveria comprar e não alugar os carros. Os prejuízos aos cofres públicos são imensos, diz ele, já que daqui a um ano os veículos estarão imprestáveis. “Infelizmente nós estamos no Brasil”, afirmou. Outro motorista, Raimundo Cláudio Ferreira, declarou ironicamente que o governo do Pará é “muito rico e tem muito dinheiro”, por isso prefere alugar a adquirir as viaturas. (Diário do Pará)

sábado, 24 de julho de 2010

Grande festa em Mocajuba espera por Jatene

O domingo, 25, será de grande movimentação no municipio de Mocajuba, que prepara grande festa para receber o candidato ao Governo do Estado, Simão Jatene, e sua comitiva

DATA: 25/07/2010 – DOMINGO

MUNICÍPIO: MOCAJUBA

Eis a programação:

14h – SAÍDA DE BELÉM COM DESTINO AO MUNICÍPIO DE MOCAJUBA

15h – CHEGADA AO MUNICÍPIO DE MOCAJUBA

- RECEPÇÃO

- DESLOCAMENTO EM CARREATA

- PARTICIPAÇÃO NO ARRASTÃO DO BLOCO DA “MATINTA PEREIRA”.

18h – DESLOCAMENTO, EM CARRO, PARA BELÉM

PARTICIPE!

JUNTOS COM O POVO RUMO AO PARÁ QUE QUEREMOS!

Datafolha/Globo mostra Serra na frente de Dilma

24/07/2010 03h06 - Atualizado em 24/07/2010 09h39

Tucano aparece com 37% das intenções de voto; petista, com 36%. Pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Do G1, em São Paulo e Brasíli


Pesquisa Datafolha para presidente da República divulgada neste sábado (24) mostra uma situação de empate técnico entre os candidatos José Serra (PSDB), com 37% das intenções de voto, e Dilma Rousseff (PT), com 36%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Serra pode ter entre 35% e 39% e Dilma, entre 34% e 38%.



Esta é primeira pesquisa Datafolha após a oficialização das candidaturas a presidente e a terceira consecutiva do instituto que aponta empate entre os dois candidatos – na de maio, ambos tinham 36% e na do início deste mês, Serra aparecia com 39% e Dilma, com 37%.

O Datafolha realizou 10.905 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais, dos dias 20 a 23, em 379 municípios. O levantamento foi encomendado pelo jornal “Folha de S.Paulo” e pela TV Globo e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número 19890/2010.

A candidata Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar na pesquisa, com 10% das intenções de voto. Nos dois levantamentos anteriores, ela tinha 10% e 9%.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) têm 1% das intenções de voto cada um, segundo a pesquisa. Nenhum dos demais presidenciáveis (Rui Costa Pimenta, PCO, Ivan Pinheiro, PCB, Levy Fidelix, PRTB, e Eymael, PSDC) chega a 1%. Dentre os entrevistados, 10% se dizem indecisos e 4% pretendem votar em branco ou anular o voto.

Resposta espontânea
Na intenção de voto espontânea (quando o pesquisador não exibe para o entrevistado o cartão com os nomes dos candidatos), 46% disseram não saber em quem votar. Dilma aparece com 21% (tinha 22% na pesquisa anterior) e Serra com 16% (tinha 19%). Embora não seja candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve 4% das citações, mesmo percentual de Marina Silva.

Segundo turno
A simulação de segundo turno efetuada pelo Datafolha aponta Dilma com 46% e Serra com 45%. Os indecisos são 5%, e outros 5% votariam em branco ou anulariam o voto.

De acordo com o levantamento, em um eventual segundo turno, 41% dos eleitores de Marina Silva optariam por Serra, e 39%, por Dilma. Dentre os eleitores de Marina, 15% votariam em branco ou anulariam o voto em um segundo turno entre Serra e Dilma.

Rejeição
A pesquisa mostra que não votariam em José Serra em hipótese alguma 26% dos entrevistados (eram 24% no levantamento anterior). A taxa de rejeição de Dilma Rousseff é de 19% (era 20%) e a de Marina Silva, de 13% (era 14%).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Apenas 30 presos deverão votar nas eleições

O Estado terá apenas uma urna no Presídio Estadual Metropolitano (PEM) 2, no município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém.

Apenas 30 presos em casas penais do Pará responderam sim ao questionamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre o interesse em votar e, por isso, o Estado terá apenas uma urna no Presídio Estadual Metropolitano (PEM) 2, no município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém (RMB).O alistamento foi feito em maio e, segundo informações do TRE, o número de interessados ficou abaixo do esperado. Para que a urna fosse instalada, era necessário pelo menos 20 eleitores aptos a votar.O Pará está entre os 26 Estados onde haverá votação nos presídios. Apenas em Goiás não haverá urnas em casas penais. Segundo informações divulgadas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 424 estabelecimentos prisionais e unidades de internação de adolescentes em todo país terão urnas que serão usadas pelos presos, mas também por servidores da Justiça.


ELEITORES - Em todo país, o número de eleitores chega a pouco mais de 20 mil. Apenas presos provisórios - aqueles que ainda não tiveram condenação criminal definitiva e os que cumprem medida socioeducativa de internação- poderão votar.O preso que até o dia da eleição já tiver uma sentença condenatória definitiva ficará impedido de votar.O TSE avisa que os candidatos poderão enviar fiscais para verificar a votação. O acesso dos presos e adolescentes à propaganda eleitoral vai depender de uma decisão do juiz eleitoral e da autorização do diretor da unidade prisional.O TSE explica que o direto de voto aos presos atende à declaração universal dos diretos humanos que diz que “toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa”. Nas eleições de 2008, 11 Estados, o Pará entre eles, permitiram votação de presos provisórios.

(Diário do Pará)

Demora no repasse dos recursos preocupa prefeitos

Italo foi várias vezes à tribuna da Alepa alertar sobre o fabuloso empréstimo

Os prefeitos associados à Amat baterem ontem na porta do governo para pedir explicações
O governo do Estado informou que os R$ 366 milhões do empréstimo requerido ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá chegar para o Estado até o final deste mês. A informação foi repassada ao grupo de prefeitos das regiões sul e sudeste do Estado que se reuniu ontem à tarde com o chefe da Casa Civil, Everaldo Martins, e o secretário em exercício de Integração Regional, César Queiroz. A reunião foi pedida pela Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins (Amat) porque os prefeitos estão preocupados com a demora no repasse dos recursos do empréstimo para os municípios, especialmente em período eleitoral, já que a legislação veta repasses de recursos, para que o dinheiro público não seja usado em campanhas eleitorais.
O secretário de Integração Regional garantiu que nos municípios onde a legislação eleitoral impedir o repasse, o Estado poderá realizar as obras previstas com recursos pró-prios, sem precisar de convênio com a administração municipal. Everaldo Martins afirmou que quase R$ 30 milhões já foram repassados para os municípios, apesar do dinheiro do empréstimo ainda não ter entrado nos cofres estaduais.Segundo o secretário, para assegurar as obras nos municípios onde os convênios já foram assinados e o recurso empenhado, o Estado repassou verba de sua própria receita. Dezesseis prefeitos participaram da reunião e outros dez mandaram representantes. A Amat representa 38 prefeituras associadas nas duas regiões. O empréstimo foi autorizado pela Assembleia Legislativa em junho, após um longo período de discussões entre o Executivo e Legislativo.Segundo informações do diretor-executivo da Amat, Josenir Nascimento, das 38 prefeituras da Amat, apenas 13 até agora receberam a primeira parcela do convênio assinado com o Estado para receber o valor do empréstimo. A grande maioria dos municípios destina a verba para pavimentação na sede e para as estradas vicinais. Outros usarão para construção de quadras poliesportivas, praças e escolas.Nascimento afirma que a reunião serviu para esclarecer alguns aspectos, mas que os prefeitos continuam temerosos com a possibilidade de não receberem os repasses dos convênios. “Alguns convêniosanteriores foram assinados por prefeitos com a Sedurb, mas ainda não houve nenhum repasse. Por isso, persiste a preocupação”, ressalta o diretor-executivo da Amat.OBRASJosenir explicou que muitos municípios estão executando as obras do convênio assinado com o Estado com os recursos próprios. Nos que ainda não executaram nada sequer houve a licitação da obra. Os secretários, segundo o diretor-executivo, asseguraram que o governo vai repassar os recursos após o período eleitoral.O prefeito de Ulianópolis, Jonas Santos, participou da reunião acompanhado do vice, Clenilton Silva. Eles afirmam que as obras de pavimentação de cinco quilômetros no município já começaram, mas eles ainda estão com dúvidas sobre o repasse da segunda parcela, pois, apesar da obra ter sido licitada, não há previsão para a segunda parcela. “Nós estamos tocando a obra e vamos continuar com a pavimentação”, informa o prefeito.(Diário do Pará)

Benedito Nunes permanece hospitalizado em Belém


Continua hospitalizado em Belém o filósofo, crítico literário, ensaísta e escritor paraense
Benedito Nunes, professor emérito da Universidade Federal do Pará (UFPA) e presidente do Conselho da Editora da UFPA (EDUFPA). Ele foi agraciado com o Prêmio Machado de Assis, ontem, pelo conjunto de sua obra, mas não pôde comparecer ao evento de entrega, no Rio de Janeiro, porque precisou ser hospitalizado na véspera do evento, por conta de uma crise hipertensiva.
Segundo Maria Sylvia Nunes, esposa do escritor, Benedito Nunes passa bem e se recupera normalmente.

Na cerimônia de entrega do prêmio, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL), o autor paraense foi representado pelo mestre em Filosofia, amigo e discípulo de Benedito Nunes, Victor Sales Pinheiro.
O Prêmio Machado de Assis é o principal prêmio literário brasileiro, oferecido pela ABL. Ele é concedido, anualmente, desde 1941, e este ano contemplou o filósofo paraense com R$ 100 mil, um diploma e um troféu, na forma de um busto de Machado de Assis, criado pelo escultor Mário Agostinelli. A cerimônia 2010 marcou o 113º aniversário da ABL e aconteceu no Petit Trianon no Rio de Janeiro.
Além do conjunto da obra, a premiação contempla escritores nas categorias “História e Ciências Sociais”; “Ensaio”; “Literatura Infantil”; “Ficção”; “Tradução”; “Poesia” e o “Prêmio Roteiro de Cinema”, cujos vencedores recebem R$ 50 mil. Entre as principais obras publicadas pelo professor Benedito estão “O drama da linguagem, uma leitura de Clarice Lispector”, estudo pioneiro sobre a autora, publicado em (1966), e “Passagem para o poético - filosofia e poesia em Heidegger”, vencedor do Jabuti em 1987.
Segundo a ABL, Benedito está na linha de grandes pensadores existenciais, como o alemão Martin Heidegger e o francês Jean-Paul Sartre, e pode ser classificado como “um estudioso capaz de construir pontes entre a interpretação do texto literário e a sondagem filosófica, no caso fenomenológico”.
Homenagem
A primeira homenagem recebida por Benedito Nunes, após o anúncio da premiação, aconteceu no dia 31 de maio, na UFPA, durante sessão ordinária do Conselho da EDUFPA. Em nome dos conselheiros presentes, a saudação foi feita pelo professor emérito da UFPA Heraldo Maués. Benedito Nunes agradeceu a homenagem e disse sentir-se feliz com a premiação. Ao final, declarou, “sendo o prêmio Machado de Assis, estou em boa companhia”. Para o reitor da Universidade, Carlos Maneschy, a outorga do prêmio da ABL ao professor Benedito Nunes constitui “um justo reconhecimento da qualidade, universalidade e importância de sua obra, das mais expressivas do pensamento brasileiro contemporâneo”. (Ascom/UFPA)

Em 16 anos, litro do açai ficou 650% mais caro



O açaí custava R$ 1,50 em 1994. Agora, é vendido a R$ 11,25
O preço afasta cada vez mais os paraenses do produto


Em 1º de julho de 2010, o plano real completou 16 anos. E o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Disse) acompanhou neste período a trajetória de preços dos principais produtos básicos da mesa dos paraenses.
Segundo o Dieese, a alimentação dos paraenses teve um aumento de preço generalizado no período do Real e um dos maiores reajustes ocorridos no período foi o do preço do litro do açaí.
Em julho de 1994, um litro de açaí do médio (o mais consumido) foi comercializado em média na região metropolitana de Belém a R$ 1,50. Dezesseis anos depois, o mesmo foi comercializado na Grande Belém a R$ 11,25. É um reajuste acumulado de 650%. No entanto, neste mesmo período, a inflação oficial cresceu 273%.
O Dieese acompanha a trajetória dos preços do produto (já preparado em litro), com levantamentos semanais em 25 pontos diferentes de vendas envolvendo feiras livres, pontos de vendas e supermercados de Belém. Os preços não são uniformes e variam dependendo do local de venda.
“Durante este período foi possível observar que devido, principalmente, à alta de preços a outrora comida dos paraenses, tem ficado proibitiva para grande parte da população, principalmente a de mais baixa renda”, analisa Roberto Sena, coordenador do estudo. (As informações são do Dieese-PA)

Jatene estará em Mosqueiro e Outeiro neste fim de semana

Italo Mácola, por ocasião da Convenção do PSDB, este ano.


Eis a programação de Simão Jatene para este final de semana dando sequência à jornada da caravana O Pará Que Queremos. No sábado, estará em Mosqueiro; e no domingo em Outeiro.

DATA: 24/07/2010 – SÁBADO
MUNICÍPIO: MOSQUEIRO
08h30min - CAMINHADA NAS PRAIAS DO DISTRITO DE MOSQUEIRO
- CONCENTRAÇÃO NO “PASTEL DO OLIVEIRA” - PRAIA DO ARIRAMBA

DATA: 25/07/2010 – DOMINGO
MUNICÍPIO: OUTEIRO
08h – CAMINHADA NAS PRAIAS DO DISTRITO DE OUTEIRO
- CONCENTRAÇÃO NO ESTACIONAMENTO


O Deputado Italo Mácola, na qualidade de presidente regional do Instituto Teotônio Vilela, participará da comitiva, ele que também é candidato natural a mais um mandato na Assembléia Legislativa do Pará.


PARTICIPE!
VAMOS JUNTOS COM O POVO RUMO AO
PARÁ QUE QUEREMOS

Diário Tucano na Câmara e no Senado


terça-feira, 20 de julho de 2010

DF tem o Legislativo mais concorrido do país

No Estado do Pará, a média de candidato por vaga é de 14,3. Isso porque, apesar de ter somente 41 cadeiras disponíveis, 587 candidatos estão em busca de um lugar.

Alvo de sucessivos protestos durante o escândalo do mensalão do DEM de Brasília, a Câmara Legislativa do Distrito Federal será o parlamento mais disputado do país nas eleições de outubro. Com 24 vagas para 840 pretendentes, a capital do país terá 35 concorrentes por cadeira do Legislativo local.

A segunda eleição mais concorrida será a da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, com 25,2 pretendentes para cada um dos 70 postos. Maior colégio eleitoral do país, São Paulo aparece apenas em terceiro, com 1.812 postulantes a 94 lugares no Legislativo, média de 19,2 por vaga.

No extremo oposto, a Assembleia Legislativa de Sergipe, com 24 cadeiras e 139 concorrentes, deve ter uma eleição menos disputada: serão 5,7 candidatos por vaga. O Legislativo do Piauí, com 30 parlamentares, terá sete candidatos disputando um assento.

Para calcular o índice de candidatos por vaga, o G1 cruzou o número de cadeiras nos parlamentos estaduais com as informações do sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o registro de candidaturas nos 26 estados e no DF. Dados atualizados até as 17h de sexta-feira (16), mostram que 14,5 mil políticos solicitaram registro para concorrer a 1.074 mandatos estaduais em todo o país.

O levantamento não considerou os pedidos de impugnação de candidaturas, que serão julgados pela Justiça Eleitoral e já somam 2,8 mil em todo o país.

Regiões - Na região Norte, a assembleia mais concorrida será a de Roraima, com 24 cadeiras, onde cada vaga deve ser disputada por 16,9 candidatos. Já no Sul, o Paraná terá 11,3 concorrentes por vaga, seguido de Santa Catarina (8,8 por vaga) e Rio Grande do Sul (10,8).

No Nordeste, Alagoas e Ceará terão pouco mais de 11 candidatos por cadeira no Legislativo. No Centro-Oeste, Goiás é o que mais poderá se aproximar do DF: serão quase 13 candidatos por vaga.


Fonte: G1

Prefeita Francineti Carvalho reclama da falta de apoio da Governadora Ana Júlia

A prefeita e o Deputado Italo, em recente cerimônia na Alepa.


Em seu discurso de encerramento do Arraial Junino/2010 promovido pela Prefeitura Municipal de Abaetetuba e coordenado pela Fundação Cultural, a Prefeita Francineti Carvalho, após elogiar o trabalho da Fundação Cultural, agradeceu às Secretarias municipais que deram apoio logístico ao evento. Agradeceu, ainda, aos responsáveis pela segurança pública e às equipes médicas que deram assistência ao evento. Agradeceu a participação dos grupos de dança moderna e de quadrilhas da época, das candidatas à Miss e a todos os que direta ou indiretamente contribuiram para o sucesso da festa emprestado por diferentes setores municipais e estaduais, entre os quais destacou a colaboração dos Deputados Zenaldo Coutinho e Italo Mácola que sempre estão presentes aos acontecimentos sócio-culturais do municipio.

Mas reclamou da falta de apoio da Governadora Ana Júlia que, além de não colaborar em nada com o municipio no setor artistico, não mandou em nenhum momento a TV Cultura registrar a apresentação dos grupos de dança, privando o municipio de mostrar lá fora o que de belo temos neste municipio. A Prefeita foi bastante aplaudida pelos presentes.

(Texto extraido de O Jornal de Abaetetuba, edição de Junho/2010)

PDT ameaça abandonar o PT. Motivo: o Detran

Giovanni Queiroz diz que o partido está disposto a fazer campanha solo

A Frente Popular Acelera Pará, formada pelo PT e mais 13 partidos, instalou ontem o conselho político com uma crise em pauta. Pela manhã, o presidente do PDT, deputado federal Giovanni Queiroz, anunciou que ficaria fora da campanha majoritária da coligação (governo e Senado).“Vamos fazer campanha solo. Não temos mais como sair da coligação, mas vamos tocar a nossa campanha independente. Levaremos os nossos nomes mas sem maiores compromissos (com a chapa majoritária de Ana Júlia)”, declarou Queiroz, por telefone, de São Paulo, onde está em tratamento médico.O motivo da insatisfação é a demora do governo em nomear Rosymary Neves Teixeira, indicada do PDT, para a diretoria geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). No acordo em torno do apoio à reeleição de Ana Júlia Carepa coube ao partido o comando do órgão na capital e no interior. Mesmo já tendo assumindo cerca de 30 regio-nais, segundo informação da campanha petista, o PDT não está satisfeito.“Estamos nos afastando do processo”, disse Giovanni. O PDT não estava isolado nas queixas, embora tenha sido o único a falar publicamente sobre o assunto. Entre os insatisfeitos estão o PR do candidato a vice-governador, Anivaldo Vale, e o PTB do prefeito de Belém, Duciomar Costa.Durante a segunda-feira, a governadora Ana Júlia Carepa precisou entrar em cena para acertar os passos com os aliados. O sinal do governo de que os tempos mudaram para os partidos da coligação veio com a publicação da portaria de nomeação do novo titular da Secretaria de Estado de Transporte. Assumiu João Bosco, indicado pelo PR de Vale.
(Diário do Pará)

Quando o voto vira moeda de troca


Promessas de asfalto nas ruas, cestas básicas e ofertas de emprego. Durante as eleições, é comum encontrarmos histórias de candidatos que oferecem algo em troca de voto.O procurador auxiliar eleitoral do Ministério Público Federal do Pará, André Viana, explica que a compra de votos é o ato do candidato que propõe ao eleitor que lhe dê seu voto em troca de algum bem ou vantagem que lhe é entregue ou oferecido.Segundo ele, o simples fato do candidato prometer algo para qualquer pessoa em troca de voto, já é considerado uma forma de venda de voto. Viana ressalta que a partir do momento em que o candidato fez o registro no Tribunal Regional Eleitoral, até o dia da eleição, ele fica expressamente proibido de fazer qualquer tipo de promessa.A compra de votos, também chamada na linguagem jurídica de “captação ilícita de sufrágio”, é considerada crime eleitoral (artigo 299 do Código Eleitoral) para quem compra e quem vende o voto. A punição para quem cometer esse crime é prisão de até quatro anos e multa. O candidato pode ainda ter seu registro e diploma cassados.
Para evitar esse tipo de situação, o procurador alerta a população que não confie em promessas e não aceite doações de estranhos. “Muitos políticos usam estratégias para despistar o MPF e o TRE. Eles pedem para que terceiros façam doações, todas no nome do candidato”.Viana ressalta que é importante que as pessoas tenham a consciência da importância de seu voto. “A decisão de escolher um futuro melhor para o país e o Pará está nas mãos de cada um dos eleitores. Se ele vende seu voto, ele perde uma oportunidade única”.


COMPRA DE VOTOS

O que caracteriza - Promessas de emprego, cestas básicas, dentaduras, óculos, sapatos, roupas, ajuda para obter documentos, entre outros, além de dinheiro em troca do voto.Artigo 299 do Código Eleitoral - É considerado crime eleitoral “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita” .
Punição - Para quem vende ou compra voto, reclusão de até quatro anos, pagamento de multa e cassação do diploma e do registro do candidato.
PARA DENUNCIAR (TRE) 91-3283-3423 - 91-3283-3429 - 91-3283-3414
(Diário do Pará)

Polvo vidente...e falso é desmascarado...


Diário Tucano na Câmara e no Senado


Serra repete Indio e diz que PT é ligado às Farc

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje que "todo mundo sabe" da ligação do PT com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas salientou que isso não significa que o partido tenha vínculos com o narcotráfico. Durante a inauguração de um comitê tucano em Belo Horizonte, Serra foi questionado sobre a polêmica entrevista concedida por seu vice, Indio da Costa (DEM), ao site Mobiliza PSDB - na qual afirma que "todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior". Apesar de dizer que os esclarecimentos cabem a Indio, o candidato tucano endossou o vice no que se refere às ligações das Farc com o Partido dos Trabalhadores. "A ligação do PT com as forças armadas revolucionárias colombianas todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. Apenas isso. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico. Isso não significa que o PT faça o narcotráfico."









A princípio, Serra procurou minimizar as declarações de Indio - afirmando que se trata de uma opinião - e aproveitou para cobrar apuração do caso do vazamento do Imposto de Renda de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB. A suspeita é que o os dados do dirigente tucano tenham abastecido um suposto dossiê que estaria sendo organizado pelo chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha da candidata petista, Dilma Rousseff.
"Os esclarecimentos do que disse, do que não disse, o próprio Indio da Costa o fará. Agora, de toda maneira, aí nós estamos discutindo opiniões. Alguns podem gostar, outros não gostar", declarou Serra, chamando a atenção para o que considera "uma coisa mais séria". "Que é quebra de sigilo, que é afronta à Constituição, prática de crime". Para o candidato do PSDB, a quebra de sigilo seria usada "como arma para baixaria eleitoral". "Essa questão precisa ser apurada, ir para a Justiça e ser resolvida ali na Justiça, porque é um crime muito grave como vários outros que têm sido praticados, cercando toda essa história de dossiê."
Metamorfose
Serra também comentou a possibilidade de o PT entrar com representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra a subprocuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau. O tucano ironizou, afirmando que partido adversário, de forma recorrente, busca culpados quando pratica ilegalidades. O PT estuda a medida porque considera que a subprocuradora age com rigor em excesso ao solicitar investigações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob acusação de abuso de poder político em favor de Dilma.
Serra, contudo, preferiu atacar o PT e manteve a estratégia de evitar críticas diretas a Lula. "O PT faz uma coisa sempre interessante. Quando pratica algo ilegal com alguém, a vítima passa a ser a culpada. Quando é condenado pela Justiça, a Justiça passa a ser culpada. Realmente é uma capacidade de metamorfose sensacional, mas que tem muito pouca credibilidade. Francamente, eu nunca tinha ouvido isso."
Perguntado em seguida se Lula não estaria desafiando a Justiça Eleitoral, o presidenciável repetiu que o presidente não é candidato. "O Lula a partir de 1º de janeiro não é mais presidente da República, não é em torno dele que a campanha está centrada. A campanha de ninguém", ressaltou.
Votar melhor
Em companhia do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, candidato à reeleição, e do ex-governador Aécio Neves, que disputa uma vaga no Senado, Serra participou da inauguração de um comitê tucano na região central da capital mineira. Os candidatos conversaram com populares e fizeram uma rápida caminhada até o comitê, acompanhados de cabos eleitorais.
Serra voltou a se comprometer com obras federais em Minas, como a ampliação do metrô de Belo Horizonte e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e investimentos no Anel Rodoviário da capital. Antes, o presidenciável participou do popular programa TV Verdade, da Alterosa, uma emissora local. Serra respondeu perguntas de telespectadores; repetiu que pretende manter e fortalecer o Bolsa-Família e exortou os eleitores a votarem melhor ao responder um questionamento. "Em Brasília tem de tudo. Tem gente boa e gente muito ruim. Tem malandro e tem gente séria. Só não tem gente que não foi eleita no Congresso Nacional. Todo mundo que está lá foi eleito. Então, vamos votar melhor", disse, reiterando que é favorável ao projeto Ficha Limpa.