terça-feira, 30 de julho de 2013

Duplicação da BR 316

A sessão especial sobre a duplicação da BR 316, de autoria do deputado Italo Mácola, será realizada na próxima segunda-feira (5) de agosto de 2013.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Caravana Propaz

SIMÃO JATENE, YOITI NAKATA E ITALO MÁCOLA LEVANDO SAÚDE PRA POPULAÇÃO DE SÃO DOMINGOS DO CAPIM



O deputado Italo Mácola esteve em Abaetetuba no aniversário da Prefeita Francinete, comemorando o asfalto e as pontes de concreto que dá acesso a praia de Beja a partir de Abaetetuba, era um sonho antigo. Também um asfalto importante finalizado ainda no governo do Jatene, é a partir da vila dos Cabanos a estrada de Beja, um acesso fácil, o município está avançando cada vez mais.


Vereador Chagas, o Prefeito Cacau, Vereador Pisca e os moradores da Rua Cipriano Mendes acompanhados pelo Deputado Federal Jordy e o Deputado Estadual Italo Mácola visitam o Secretario de Estado de Transportes Eduardo Carneiro da Silva, no qual, revindicaram asfalto e melhorias na PA's 322 (São Miguel/Bonito)e 251 (São Miguel/Ourém)

sábado, 27 de julho de 2013

SUSIPE APURA FUGA


Susipe apura fuga no Centro de Recuperação de Abaetetuba

    Da Redação
    Agência Pará de Notícias
    Atualizado em 27/07/2013 às 20:04

    A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) já está apurando as circunstâncias da fuga de presos do Centro de Recuperação Regional de Abaetetuba, na tarde deste sábado (27). Por volta das 15 h, 12 detentos da cela 09 tentaram fugir por um túnel, que dava acesso à área interna da Unidade Prisional.
    David de Jesus Gonçalves, Márcio de Jesus Silva e Antonio Maria de Souza Silva foram encontrados ainda dentro do Centro. Outros oito internos conseguiram pular o muro de segurança. Um deles, Andrey Costa Santos, já foi recapturado por uma equipe do Grupamento Tático da PM de Abaetetuba, que continua as buscas.
    Continuam foragidos Isaac Castro de Oliveira, Leomir Pires dos Santos, Rosenildo dos Santos Carvalho, Carlos de Oliveira, David Costa da Silva, Iranilson Castro Oliveira e Francinaldo da Silva Batista. Firmo Glaydson de Jesus Brandão, 24 anos, condenado a 30 anos de prisão por latrocínio (roubo seguido de morte), morreu dentro do túnel. Todos os internos cumpriam pena em regime fechado.
    O corpo de Firmo Glaydson de Jesus Brandão já foi removido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML), que vai determinar a causa da morte. A Susipe já está tomando todas as providências necessárias para o sepultamento. Todos os recapturados serão transferidos para o Centro de Recuperação em Belém, onde devem cumprir medida disciplinar por 15 dias. A cela 09 do Centro de Abaetetuba foi interditada para perícia.
    Qualquer informação sobre o paradeiro dos fugitivos pode ser repassada pelo Disque-denúncia (181). A identidade dos denunciantes é mant

    domingo, 21 de julho de 2013

    Primeiro dia da Caravana Pro Paz Cidadania em Parauapebas registra 1,3 mil atendimentos

    Carlos Sodré /Ag. Pa
    A Caravana Pro Paz Cidadania, que está levando serviços de emissão de documentos e atendimento jurídico gratuito à população do sul e sudeste do Pará, chegou neste sábado, 20, ao município de Parauapebas, onde permanece até a próxima segunda-feira, 22. A cidade, com cerca de 200 mil habitantes, é uma das maiores da região e, a cada dia, atrai mais pessoas, vindas principalmente de outros estados, como o Maranhão. No primeiro dia da ação, foram realizados 1.387 atendimentos, sendo 171 emissões de carteiras de trabalho, 190 CPFs, 305 fotografias para documentos, 636 RGs, 21 certidões de nascimento e 64 orientações jurídicas.
    De acordo com Terezinha Guimarães, da Secretaria de Assistência Social do município, a população de migrantes é justamente a que mais tem precisado desse tipo de serviço e, como a demanda é muito grande, muitas vezes, não é possível atender a todos. A maioria chega à cidade atraída pelos projetos de mineração instalados na região e acaba ficando de vez.
    “A Assistência Social do município tem tentado oferecer esse tipo de serviço, mas, realmente, às vezes não é possível zerar a demanda, daí a importância da parceria com o Governo do Estado. Juntos, Estado e município, certamente, têm mais força para enfrentar os desafios”, destacou, acrescentando que a prefeitura local aproveitou a presença da Caravana para estender o leque de serviços ofertados à população, incluindo ações na área da saúde e voltadas a públicos específicos, como as mulheres e os jovens.
    Os jovens, aliás, constituíram uma grande parcela do público que procurou os serviços da Caravana neste primeiro dia de ação, que acontece na sede da antiga Câmara Municipal. É o caso de Leonardo Henrique Silva, 18 anos, que procurou o mutirão para tirar a segunda via da carteira de identidade. “Vou precisar muito neste ano, principalmente porque vou prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e tentar conseguir a minha vaga em um curso superior, pois pretendo ser engenheiro civil”, contou.
    Quem também já está pensando no futuro é a estudante Fernanda Silvestre, 14 anos. Nascida no Maranhão e moradora do município desde muito cedo, ela aproveitou a ação para garantir o CPF, documento que ainda não possuía. “Daqui a pouco vou ter idade para trabalhar e é bom já ter a documentação completa. Além disso, quero fazer cursos e as escolas sempre pedem CPF. Eu já tinha tentado tirar, mas nunca consegui, aqui foi rápido e fácil”, comemorou.
    A agilidade dos servidores envolvidos na Caravana Pro Paz também chamou a atenção do pedreiro Riquecharde Alves, de 28 anos. Ele, que trabalha em uma empresa privada localizada na serra dos Carajás, diz que tinha muita dificuldade para obter a segunda via da certidão de nascimento – a primeira está rasurada – por falta de tempo.
    Como o mutirão chegou à Parauapebas no final de semana, surgiu a oportunidade perfeita para ele. “Cuidar dessas coisas é muito difícil pra gente, que trabalha o dia inteiro na serra e já chega à sede da cidade à noite, quando é impossível resolver esse tipo de problema. Aqui, no entanto, embora seja final de semana, está dando para resolver essa pendência e de maneira rápida”, observou.
    Já o pedreiro José Rodrigues, 42 anos, festejou a obtenção da segunda via da carteira de trabalho, da qual ele estava precisando para ter todos os seus direitos trabalhistas assegurados. “A empresa onde eu trabalho já estava me cobrando a carteira para assinar, mas, como eu tinha perdido a primeira via, ainda não tinha sido possível providenciar. A carteira é a segurança de qualquer trabalhador e eu estou muito feliz em conseguir a minha”, ressaltou.
    O atendimento em Parauapebas prossegue até esta segunda-feira, 22, das 8 às 17h, na sede da antiga Câmara Municipal da cidade. Todos os serviços são gratuitos.
    Agência Pará

    Governo do Estado e Celpa discutem ações para beneficiar população de baixa renda

    Sidney Oliveira/Ag. Pará
    Regularização de áreas com redes clandestinas (os chamados “gatos”) e a promoção de ações educativas, visando um consumo mais eficiente e sustentável de energia elétrica, foram ações discutidas pelo governador Simão Jatene e o presidente da concessionária Celpa, Nonato Castro, durante reunião na manhã desta sexta-feira (19), no Comando Geral da Polícia Militar. As ações visam beneficiar famílias de baixa renda.
    Para diretores e gerentes da Celpa, que também participaram da reunião, Simão Jatene enfatizou que toda ação no Estado deve priorizar a construção de uma cultura de paz. “Quando se faz um ‘gato’ (furto de energia), comete-se um ato de violência, e combatemos esta postura”, frisou o governador.
    A gerente de Comunicação da Celpa, Milla Camargo, informou que a plataforma de responsabilidade social da empresa identificou que os locais onde há mais ligações irregulares, que geram risco à população, já são atendidos por projetos de cidadania vinculados ao governo do Estado. Um deles é o Pro Paz nos Bairros.
    “Isso é mais um eixo dentro da necessidade de integração das políticas sociais, para fortalecer todo um trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo governo Estado. Quando a gente para e raciocina, o direito à boa energia com segurança garante cidadania. A partir do momento em que temos a Celpa como parceira neste processo, estimulando a população a conhecer seus direitos, como a tarifa social, melhorando suas estruturas elétricas para prevenir incêndios, e legalizando sua energia, nós temos mais um grande elemento nesse eixo de fortalecimento das políticas sociais no Estado”, ressaltou Izabela Jatene, coordenadora do Programa Pro Paz.
    Benefícios – O diálogo entre a presidência da Celpa e a coordenação do Pro Paz deve possibilitar, em breve, o cadastramento dos consumidores na Tarifa Social de Energia Elétrica durante a Caravana Pro Paz Cidadania – que leva serviços gratuitos à população em todas as regiões.
    Segundo Milla Camargo, a população de baixa renda, incluída no Cadastro Único do governo federal, não sabe que pode obter até 65% de descontos na conta de energia elétrica, e que para adquirir esse benefício precisa apenas cadastrar o NIS (Número de Inscrição Social) na concessionária. O diretor Comercial da Celpa, Augusto Dantas, informou que no Pará mais de 250 mil pessoas não se inscreveram, por isso não recebem o benefício.
    Além do serviço itinerante, a parceria entre governo do Estado e Celpa permitirá à concessionária fornecer orientações, que serão repassadas nas escolas estaduais ou nos centros sociais, por meio do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) e do projeto Conquistando a Liberdade.
    Educar o usuário para o consumo eficiente e reduzir o consumo irregular de energia no Estado são metas da direção da Celpa. Com as ações do Pro Paz, os diretores acreditam que será possível chegar às áreas mais carentes, a partir do Plano de Eficiência Energética da empresa, e assim trocar geladeiras ineficientes por aparelhos novos, e substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes, beneficiando usuários de baixa renda.
    As propostas apresentadas serão estruturadas na próxima quarta-feira (24), em nova reunião, que acontecerá na sede do Pro Paz, a partir das 10 h.
    Agência Pará

    sexta-feira, 19 de julho de 2013


    Governo assegura recursos para a melhora do açaí


    Sidney Oliveira/Ag. Pará

    O Governo do Estado assegurou, na noite desta quinta-feira, 18, uma série de incrementos para dar mais visibilidade à cadeia produtiva do açaí e melhorar ainda mais a qualidade daquele que é considerado um dos mais tradicionais alimentos da família paraense. Em cerimônia no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, com participação do governador Simão Jatene, três termos de compromisso garantiram recursos de cerca de R$ 300 mil para aquisição de equipamentos utilizados pelos batedores no processamento do açaí.
    Um dos termos assinado pelo governador garante recursos de R$ 220 mil para a compra de 100 Tanques de Branqueamento, por meio das Secretarias de Estado de Agricultura e de Saúde Pública. O equipamento tem como finalidade a redução da carga microbiana que acompanha o fruto com a exposição à alta temperatura (80 °C por 10 segundos). Outro termo, também assinado pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, destina mais R$ 70 mil para a aquisição de 100 filtros de dupla filtragem de água. Todos os equipamentos serão cedidos, posteriormente, aos batedores cadastrados na Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí de Belém (Avabel).
    O terceiro convênio, assinado por Simão Jatene e pelo diretor do Banco da Amazônia, Nilvo Fries, que representou o presidente da instituição bancária, viabilizará condições especiais aos batedores na obtenção de financiamento, com taxas de juros mais atrativas, que vão de 4,12% a 6,74% ao ano, dependendo do financiamento efetivado. A linha de crédito, assim como os outros dois termos, é resultado do Programa Estadual de Qualidade do Açaí (PEQA), reativado pelo Governo do Estado em 2011.
    “Na prática, esses convênios incentivam a substituição de equipamentos não adequados por outros mais modernos e também incentivam a questão do branqueamento, que é fundamental porque é com esse processo que faz com que o açaí chegue às nossas mesas com a qualidade sanitária melhor. O que queremos é cada vez mais expandir isso, para que todos os batedores possam fazer parte do programa e se integrar nessa luta pela produção de um açaí melhor”, destacou o governador.
    Para o presidente da Avabel, Carlos Noronha, os incrementos garantidos pelo Governo do Estado ajudam a garantir um açaí de qualidade, sobretudo na mesa dos paraenses. “Há uma série de dificuldades do batedor artesanal em adquirir seu equipamento, na maioria das vezes por problemas financeiros. E com essa integração entre os governos municipal e estadual o estímulo é grande, para que o batedor venda um açaí de qualidade para a população paraense”, afirmou.
    Na ocasião, também foram entregues 550 certificados a participantes dos cursos de capacitação em Boas Práticas de Manipulação e Processamento do Açaí. O batedor Antônio Veloso, 46, foi um dos que receberam o certificado. Para ele, que há 18 anos trabalha com açaí, capacitações como esta são fundamentais para fazer a diferença no mercado de trabalho. “Não tenho dúvida de que quem não procurar se qualificar e aderir a esse programa vai acabar saindo do mercado porque a própria população, cada vez mais, exige qualidade. Além do mais, essa é uma forma de darmos uma resposta para nossos fregueses”, afirmou.

    Sidney Oliveira/Ag. Pará

    Desde que foi criado, há oito anos, o Programa Estadual de Qualidade do Açaí já capacitou cerca de dois mil batedores. De acordo com a secretária de Agricultura em exercício, Eliane Zacca, a partir de agora, as ações de capacitação ganharão um novo fôlego. Segundo ela, a meta é capacitar mil batedores por ano. “Iremos levar também essa capacitação para o interior, sobretudo para as regiões do Marajó e do Baixo Tocantins, que são as regiões do Estado que mais produzem açaí”, informou.
    A iniciativa tem o objetivo de valorizar a qualidade do fruto, que em algumas ocasiões tem sido associado à transmissão oral da doença de Chagas. Em 2012, foram confirmados 146 casos da doença no Estado. “Todos os envolvidos na manipulação de alimentos têm uma responsabilidade grande, daí a necessidade de se capacitar. E investir em equipamentos, em capacitação, no incremento da cadeia do açaí, também é investir em saúde”, frisou o titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco.
    Após a cerimônia, o governador Simão Jatene e o prefeito Zenaldo Coutinho visitaram um congresso organizado pela Juventude Batista, que reúne jovens de várias partes do país, o Despertar 2103, que está sendo realizado no Pavilhão de Feiras do Hangar, desde a quarta-feira, 17. Ao visitar os estandes, Simão Jatene recebeu o carinho das pessoas que passavam pelo local e parabenizou a coordenação pelo evento, que pela segunda vez é realizado no Pará (a primeira foi em 1997).

    Agência Pará

    quinta-feira, 18 de julho de 2013

    Valor da tarifa de ônibus permanece R$ 2,20 para a Grande Belém







    Uma reunião realizada nesta quarta-feira (17) no Palácio Antônio Lemos, sede da Prefeitura de Belém, discutiu a redução do valor da passagem de ônibus na Região Metropolitana da capital (RMB). O encontro ocorreu após uma série de protestos que pediam, entre outras pautas, a diminuição do preço da passagem. Porém, a reunião foi encerrada sem alterações no valor da tarifa, que por enquanto permanece em R$ 2,20 para toda a RMB.
    Na reunião estiveram presentes o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, o prefeito de Ananindeua , Manoel Pioneiro, e ainda representantes do Ministério Público do Estado, Tribunal de Contas, Defensoria Pública, empresários do setor de transporte, representantes da Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém (Amub) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
    O diretor de transporte da Amub, Gilberto Barbosa, apresentou uma planilha para explicar como é calculado o valor da tarifa de ônibus e quais capitais brasileiras reduziram o valor das passagens após as manifestações em todo o país.
    De acordo com Barbosa, na tarifa de Belém, se fosse aplicado os reajustes de alguns insumos, como combustível, chegaria-se ao valor de R$ 2,43. Everson Costa, do Dieese, que também é titular no Conselho Municipal de Transportes, sugeriu que se reveja a planilha, que tem mais de 20 anos, e que se crie o Conselho Metropolitano de Transportes, pontos que ficaram para serem analisados em uma próxima reunião, já agendada para o dia 24 de julho, quando cada órgão apresentará suas sugestões para a planilha.
    Os manifestantes que foram às ruas na capital paraense pedem que o valor da tarifa passe de R$ 2,20 para R$ 2, e que o preço não aumente por pelo menos dois anos.
    G1

    Pará tem saldo positivo de empregos no setor de serviços, segundo Dieese


    Pará foi o segundo estado da Região Norte que mais gerou empregos formais nos últimos 12 meses, segundo um balanço divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os números referem-se aos setor de serviços. De acordo com o relatório, o saldo de empregos formais no Pará cresceu 2,77%, o equivalente a 5.591 postos de trabalho.
    O aumento na geração de empregos também é mostrado na análise do Departamento para o período entre janeiro e maio deste ano. Segundo o Dieese, nos primeiros cinco meses de 2013 foram criados 1.016 novos postos de trabalho, resultado de 43.609 admissões contra 42.593 desligamentos.
    Redução
    Apesar do saldo positivo nos últimos 12 meses, em maio deste ano foi registrado um recuo na geração de empregos.
    Durante o último mês de maio, foram feitas, em todo o Pará, 8.042 admissões contra 8.447 desligamentos. No mesmo período de 2012, foram 7.870 admissões contra 7.210 desligamentos, gerando um saldo positivo de 660 postos de trabalhos no ano passado contra um saldo negativo de 405 neste ano.

    G1

    quarta-feira, 17 de julho de 2013

    Defensoria Pública faz vistoria em presídio feminino de Ananindeua, PA

     

    Defensores públicos visitaram o Centro de Recuperação Feminino de Ananindeua neste terça-feira (16) para ouvir as reivindicações  das detentas, após motins realizados durante a última segunda-feira (15), e conversar com a direção da casa penal.
    “Uma das coisas que ficou clara lá é a falta de atendimento odontológico, gineco e oftalmológico também. A ideia é buscar parceria para que este tipo de atendimento sejam feitos na própria casa penal”, disse Carlos Eduardo Barros, defensor público.
    “Realmente há falta de medicamentos, e nós da Defensoria, queremos entrar com as medidas cabíveis para que este problema seja solucionado”, disse Izabel Santos, defensora pública.
    O primeiro motim  aconteceu de manhã e só foi controlado com a chegada da tropa de choque. Bombas de efeito moral foram usadas. A polícia apreendeu 140 petecas de cocaína e mais de 40 aparelhos de celular durante a revista nas celas. Onze internas foram autuadas por envolvimento com o tráfico de drogas. A segunda rebelião foi à noite e terminou depois de duas horas de negociação.
    De acordo com a Superintendência do Sistema Penal,  a direção do CRF assumiu há menos de um mês. A equipe anterior foi remanejada e 25 agentes prisionais também foram substituídos. O superintendente da Susipe diz que a situação estava fora de controle. A corregedoria abriu dois procedimentos administrativos para apurar a conduta de servidores.
    Segundo a Susipe, a situação no CRF de Ananindeua estava fora do controle. “Regramento diferenciado em relação à entrada de alimentos, horários, quantidades, não obediência à determinados normativos circulares da própria Susipe, um certo descontrole administrativo da população carcerária. O CRF é o lugar onde se encontraram o maior número de celulares de toda a operação”, disse  André Bittencourt, superintendente da Susipe.
    As visitas estão suspensas no centro de recuperação.

    G1

    terça-feira, 16 de julho de 2013

    Caravana Pro Paz já fez 800 atendimentos em Marapanim


    Marapanim, no nordeste paraense, a 152 km de Belém, é o sexto município da Região de Integração do Guamá a receber os serviços da Caravana Oftalmológica do Pro Paz, que oferece, gratuitamente, consultas, exames e procedimentos cirúrgicos à população. As carretas, que abrigam consultórios e o bloco cirúrgico, estão na Praça das Bandeiras, na sede municipal.
    Nesta terça-feira (16), desde cedo dezenas de pessoas já se concentravam no local, esperando pelos benefícios da Caravana. Aos 75 anos, Nilza Couto das Neves foi uma das primeiras a chegar ao local, acompanhada de uma filha. Ela fez todos os procedimentos necessários para a operação de catarata. “A minha vista doía muito e derramava uma água. Mas agora, graças a Deus eu vou ficar boa”, declarou Nilza Neves.
    O lavrador Francisco Barreto contou que estava “com a vista escura” há quase três anos, o que o impedia de exercer suas atividades. “Saí agora da sala de operação e já posso ver que ali na frente tem uma moto e um rapaz pilotando. Agora, é esperar o repouso pra voltar a fazer o que eu gosto, e não dar trabalho para minha irmã e meu cunhado”, disse ele.
    Conceição Monteiro, 80 anos, esperou 35 anos por uma cirurgia de catarata. “Eu sempre me consultava e o médico dizia que eu tinha problema de catarata. Mas não me interessei em operar. Hoje, a minha filha foi em casa cedo e me trouxe aqui. Agora, é seguir as recomendações e voltar a ter uma vista boa de novo”, afirmou.
    Tecnologia - O oftalmologista Diogo Garcia Neto acompanha a Caravana desde o início, e tem observado que muitas pessoas atendidas nunca haviam passado por consulta com um especialista, e às vezes ficam temerosos antes da consulta. “Eu digo sempre a todos que vêm aqui que não fiquem com medo. A equipe é muito bem preparada, e a tecnologia que a gente usa aqui é de primeiro mundo. Queremos dar sempre o melhor e atender bem essa população, porque o governo está preocupado com a saúde ocular da população. A catarata é o grande problema da população idosa, e é um problema de saúde pública. Nós estamos aqui para resolver este problema”, ressaltou o médico.
    Só na manhã desta terça-feira foram feitos quase 800 atendimentos, entre consultas e cirurgias. A Caravana Oftalmológica Pro Paz vai continuar atendendo a população de Marapanim nesta quarta-feira (17), sempre a partir das 06 h.
    Agencia Pará

    segunda-feira, 15 de julho de 2013


    Investimentos na área da saúde chegam a R$656 milhões



    Semana passada o Governo do Estado foi alvo de denúncias e até de farsas envolvendo a área da saúde no Estado. Mas, por outro lado, a semana também foi marcada por dois grandes anúncios na área: a entrega da Nova Santa Casa em agosto deste ano e a ampliação de leitos de urgência de emergência em 18 municípios.
    Durante a coletiva dada no Comando da Polícia Militar do Pará, o governado Simão Jatene e o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, destacaram que o governo está investindo mais de R$ 656 milhões na ampliação do atendimento à população. Os projetos estão oferecendo melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde, levando a todas as regiões serviços de média e alta complexidade, novas especialidades e procedimentos e instalando mais 1.060 novos leitos hospitalares em todo o Estado.
    Simão Jatene garantiu que na segunda quinzena de agosto próximo, o governo entregará a nova Unidade Materno Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Pará. Orçada em R$ 122 milhões, a nova unidade tem oito pavimentos, com 406 leitos para internação e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Obstétrica, Pediátrica e Neonatal. Também terá serviços de emergência obstétrica e pediátrica.
    Para que a obra fosse viabilizada, o projeto original passou por adequações. O restaurante, por exemplo, deu lugar a um espaço para abrigar 70 leitos a mais do que o total previsto inicialmente. A nova Unidade terá modernas instalações e equipamentos hospitalares, novas cozinha e lavanderia, reservatório de águas pluviais para reaproveitamento e boilers (para armazenagem de energia solar). A nova Santa Casa também será o único hospital público da região Norte a dispor de heliponto.
    Requalificação
    Desde janeiro de 2011, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) investe na descentralização e no fortalecimento dos serviços no interior, implantando o Projeto de Requalificação dos Hospitais Municipais e construindo mais três hospitais regionais, para diminuir a demanda sobre os hospitais e pronto-socorros de Belém.
    O projeto de Requalificação dos Hospitais Municipais prevê a construção, reforma e ampliação de hospitais de pequeno porte no interior e aquisição de equipamentos, para que atendimentos de média complexidade possam ser realizados nos próprios municípios.
    Segundo a secretária adjunta da Sespa, Heloísa Guimarães, que também participou da entrevista, até dezembro deste ano o governo vai entregar os Hospitais Municipais de Afuá (com 30 leitos) e de Bagre (20 leitos), ambos no Arquipélago do Marajó, e de Belterra (20 leitos), na região oeste, além do Hospital Galileu (com 120 leitos), em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém) e a Unidade Materno Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém, com 406 leitos.
    Para 2014 estão previstas as entregas dos Hospitais Municipais de Abaetetuba (com 96 leitos); Garrafão do Norte (20 leitos); Salvaterra (20 leitos); São Félix do Xingu (40 leitos); São Caetano de Odivelas (20 leitos); Moju e Itaituba (50 leitos cada); Mojuí dos Campos, São Domingos do Capim e o Hospital de Castelo de Sonhos, distrito de Altamira (com 20 leitos); a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ipixuna do Pará; o Hospital Materno Infantil de Barcarena, e os Hospitais Regionais de Capanema (com 100 leitos); Castanhal (150 leitos); Itaituba (140 leitos), e o novo Hospital Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, em Belém, com 250 leitos, e o novo Hospital Ophir Loyola (HOL), com 110 leitos.
    Em Belém, os investimentos estão voltados para a melhoria da qualidade dos serviços no Hospital Regional Abelardo Santos, com a implantação de um espaço de acolhimento com classificação de risco totalmente climatizado, salas para atendimento de enfermagem e serviço social e banheiro para pessoas com deficiência.
    O hospital também já dispõe de ala pediátrica com oito leitos, posto de enfermagem, dois consultórios e uma sala de nebulização, além de mais cinco leitos na sala de observação e oito leitos pediátricos no setor de Urgência.
    Infraestrutura
    O novo “Abelardo Santos”, cuja obra já foi iniciada, terá oito andares com 250 leitos, para atendimento de média e alta complexidade, e mais 30 para urgência e emergência. O projeto inclui unidade ambulatorial e internação nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Obstetrícia, Traumatologia, Neurologia, Psiquiatria, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e pediátrica, Neonatologia completa, Centro de Diagnóstico por imagem e métodos gráficos; Laboratório de Patologia Clínica; Terapia renal substitutiva (hemodiálise), urgência e emergência adulto e pediátrica, Banco de Leite Humano e Agência transfusional e reabilitação.
    Referência regional no tratamento de câncer, o Hospital Ophir Loyola (HOL) vem sendo beneficiado, desde 2011, com o projeto de readequação da estrutura física. Um investimento que já totaliza R$ 4.060.957,81, de janeiro de 2011 a março de 2013, destinado a melhorar o acolhimento de pacientes e ampliar o número de leitos.
    Entre as obras em andamento está a ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para abrigar mais seis leitos. Paralelamente, o governo retomou a construção do Hospital Oncológico Infantil, paralisada há vários anos.
    O Governo investe, ainda, na renovação de equipamentos, incluindo a instalação de um novo tomógrafo, nova unidade de hemodinâmica e uma nova ressonância magnética. A hemodinâmica viabilizará a quimioembolização, procedimento menos invasivo, que possibilita a redução de tumores antes de o paciente ser operado, facilitando a retirada durante a cirurgia.
    Em Belém, pacientes com câncer dispõem também da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que oferece quimioterapia.
    Mais serviços
    Heloísa Aguiar informou que já foi concluída a obra da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital Regional de Tucuruí, no sudeste do Estado, que está em fase de implantação dos equipamentos. O serviço será disponibilizado à população após a avaliação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a contratação de profissionais especializados em Radioterapia.
    “Em breve, os moradores daquela região também vão contar com serviços de Quimioterapia e Radioterapia e não precisarão mais vir a Belém”, garantiu a secretária adjunta. Ela destacou ainda a ampliação de serviços nos Hospitais Regionais do Marajó, em Breves; do Sudeste, em Marabá; do Araguaia, em Redenção; da Transamazônica, em Altamira; do Baixo Amazonas, em Santarém, e de Tucuruí e Tailândia, ambos no sudeste do Pará.
    No Hospital Regional do Baixo Amazonas foi implantado o Serviço de Oncopediatria, para que crianças não precisem mais ser transferidas para a capital em busca do tratamento contra o câncer. O hospital já dispõe de serviço de Quimioterapia adulto e infantil, Radioterapia, Braquiterapia e Cirurgia oncológica.
    O Regional do Marajó também já oferece o serviço de Oncologia Clínica e Cirúrgica. “São essas medidas que a Sespa vem adotando para reduzir o tempo de espera para diagnóstico e tratamento de câncer no Estado. Está sendo estudada, ainda, a possibilidade de o Setor de Regulação ter um braço específico para fazer o acompanhamento de pacientes com a doença”, completa a secretária. No Hospital Regional da Transamazônica foram implantados os serviços de Cardiologia Pediátrica, Arritmia Cardíaca e Endocrinologia.
    Outra medida essencial para a manutenção dos serviços públicos de saúde é o desembolso mensal que o governo do Estado faz, com recursos próprios, para manter leitos e procedimentos que ainda não foram habilitados pelo Ministério da Saúde, e por isso não são pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Tesouro Estadual repassa, a cada mês, R$ 2.363.689,03 (R$ 28.364.268,40 por ano), para manter diversos serviços nos Hospitais Regionais de Tucuruí, do Marajó, do Baixo Amazonas, da Transamazônica, do Araguaia; na Santa Casa; no Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria, em Bragança; no Hospital São Francisco, em Ulianópolis (sudeste); no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; na Unidade Monteiro Leite do HC e no Hospital Jean Bitar.
    Fonte: Agência Pará
    Governabilidade por Aécio Neves - Senador PSDB - MG



    Por incrível que pareça, o maior problema que a presidente Dilma Rousseff enfrenta não está nas manifestações de rua, na queda da popularidade ou nas vaias em eventos. Quem se dedica à vida pública sabe que faz parte da democracia enfrentar adversidades como essas, por mais constrangedoras que sejam.
    A grande dificuldade vem do seu próprio partido, o PT. Nunca antes na trajetória de um chefe de nação foi tão oportuno invocar a máxima segundo a qual quem tem determinado tipo de amigos, não precisa de inimigos.
    Em fevereiro, com nada menos que 20 meses de antecedência em relação ao pleito de 2014, o PT lançou a candidatura da atual presidente e colocou em marcha, sem disfarce, sua campanha eleitoral, forçando o governo a escolher entre a lógica da reeleição e os interesses do país.
    O marqueteiro ganhou funções de primeiro ministro, com poder para decidir prioridades capazes de fortalecer a imagem da candidata. A agenda de viagens da presidente passou a ser ditada pelas conveniências da afirmação regional de sua imagem. Multiplicou-se a formação de cadeia nacional de TV, substituindo-se, sem qualquer pudor, o horário político gratuito do TSE.
    Imaginando que venceria por WO, o PT acabou atropelado pela força da realidade. Quando as pesquisas indicaram a queda brutal da intenção de voto na candidata, a legenda atirou o seu nome aos leões, ensaiando o coro pela volta do ex-presidente Lula à disputa, enquanto sua base de apoio a tudo assiste sem esboçar qualquer gesto de solidariedade.
    Escolher um candidato é sempre prerrogativa de um partido ou das alianças que se formam. Entretanto, ao retirar o tapete sob os pés da presidente, movido pelas conveniências da conjuntura, o PT, na verdade, contribui para debilitar ainda mais a sua gestão, com graves riscos para a governança. O que é um assunto aparentemente doméstico do PT passa a ser, portanto, uma preocupação de todos.
    A presidente não pode ser diariamente desafiada a demonstrar a viabilidade do seu nome para 2014. Ou ser instada a priorizar uma agenda meramente eleitoral, quando o país espera o combate à inflação e ao baixo crescimento e soluções para a extensa pauta de reivindicações no campo dos serviços públicos em áreas essenciais. Muitas das medidas necessárias talvez não atendam aos interesses políticos do seu partido ou à lógica do seu marketing pessoal, mas são fundamentais para o país e não podem mais ser retardadas.
    Se é legítimo que a sociedade cobre soluções para os problemas brasileiros, é igualmente fundamental que não percamos de vista o que é de fato prioritário.
    Não vamos nos enganar: não há nada que esteja muito ruim que não possa piorar.

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2013/07/1311135-governabilidade.shtml

    domingo, 14 de julho de 2013

    Novo diretor do Detran no PA diz que gerir agências do interior é prioridade


    Agostinho Queiroz Soares estava à frente da Diretoria Administrativa e Financeira do Detran (DAF) antes de ser chamado a assumir a Direção Geral do órgão. (Foto: Divulgação/Agência Pará)

    O novo diretor do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Agostinho Queiroz Soares, que assumiu a função na última sexta-feira (12), em Belém, disse que a meta inicial de sua gestão será organizar a gestão das agências de trânsito do interior do Pará, tanto as que estão em reforma quanto as que serão construídas. Entre outras metas, Queiroz afirma que irá buscar um melhor controle interno dos custos e gastos, assim como uma melhor aplicação do orçamento do órgão.
    Agostinho Queiroz iniciou suas atividades como o novo gestor do Detran após decisão do governador Simão Jatene de exonerar Walter Wanderley de Paula Pena, que se encontrava no cargo desde junho do ano passado.
    Formado em administração de empresas pela Universidade da Amazônia (Unama) desde 1990, Queiroz é especializado em finanças, planejamento e gestão pública. Servidor de carreira pela Universidade Federal do Pará (UFPA), foi cedido ao Detran em junho do ano passado para ocupar, inicialmente, o cargo de coordenador de gestão orçamentária e financeira, onde ficou até março deste ano. Um mês depois foi convidado para assumir a Diretoria Administrativa e Financeira do Detran (DAF), onde estava até assumir a direção-geral do órgão.
    O gestor esclarece que a nova diretoria do Detran está sendo estruturada, mas sem previsão de anúncio de nomes e cargos a serem ocupados.
    Fraudes no Detran
    Em maio deste ano foi divulgada uma série de irregularidades envolvendo contratos de publicidade e propaganda ilícitos nas administrações dos ex-diretores do órgão, além de um esquema de fraudes na venda de carteiras de habilitação
    Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instaurada em 22 de maio para apurar as fraudes no Detran. Em votação realizada na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o deputado Ítalo Mácola (PSDB) foi eleito presidente e Fernando Coimbra (PSD), relator. A comissão é integrada, ainda, pelos deputados Eduardo Costa (PTB) e Francisco Melo, o Chicão (PMDB).  São suplentes Simone Morgado (PMDB), Tetê Santos (PSDB), Nélio Aguiar (PMN), Zé Maria (PT) e Luzineide Farias (PSD).
    Segundo a Polícia Civil, as investigações da Operação Blitz revelaram que os preços cobrados para emissão da habilitação de forma fraudulenta variavam de R$ 1,2 a R$ 4 mil, e dependiam do pacote de serviços oferecidos aos candidatos inabilitados e da categoria pretendida. A investigação apontou ainda que os candidatos davam início ao processo de habilitação em diversos estados e conseguiam a obtenção da carteira no Pará.
    A polícia afirmou também que as pessoas que pagavam os valores estipulados sequer realizavam os exames determinados pelo Código de Trânsito Brasileiro, e que cerca de 30 servidores públicos estariam envolvidos no esquema, incluindo o Procurador Geral do Departamento de Trânsito do Pará (Detran).
    As investigações começaram em 19 de março de 2012, em Abaetetuba, com a instauração de inquéritos policial e civil, pelo delegado Marcos Miléo, da Polícia Civil, e Ministério Público. Depois, em Belém, o delegado Felipe Pinheiro instaurou novo inquérito policial. Segundo o delegado geral, de 46 Ciretrans do Detran, sete são investigadas.

    Governador Simão Jatene exonera diretor do Detran no Pará


    Na edição desta sexta-feira (12) do Diário Oficial do Estado (DOE), o governador do Pará Simão Jatene tornou pública a exoneração de Walter Wanderley de Paula Pena, responsável pela direção geral do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran). Em seu lugar, assume Agostinho Queiroz Soares, que já ocupa o cargo nesta sexta. Procurado pela reportagem do G1, o novo diretor informou, através de sua assessoria de gabinete, que cumpre agenda interna.
    A assessoria de comunicação do governo do Pará informou que a saída de Walter Pena se tratou apenas de uma mudança de caráter administrativo, por se tratar de um cargo de confiança.
    Fraudes no Detran
    Em maio deste ano foi divulgada uma série de irregularidades envolvendo contratos de publicidade e propaganda ilícitos nas administrações dos ex-diretores do órgão, além de um esquema de fraudes na venda de carteiras de habilitação
    Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instaurada em 22 de maio para apurar as fraudes no Detran. Em votação realizada na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o deputado Ítalo Mácola (PSDB) foi eleito presidente e Fernando Coimbra (PSD), relator. A comissão é integrada, ainda, pelos deputados Eduardo Costa (PTB) e Francisco Melo, o Chicão (PMDB).  São suplentes Simone Morgado (PMDB), Tetê Santos (PSDB), Nélio Aguiar (PMN), Zé Maria (PT) e Luzineide Farias (PSD).
    Segundo a Polícia Civil, as investigações da Operação Blitz revelaram que os preços cobrados para emissão da habilitação de forma fraudulenta variavam de R$ 1,2 a R$ 4 mil, e dependiam do pacote de serviços oferecidos aos candidatos inabilitados e da categoria pretendida. A investigação apontou ainda que os candidatos davam início ao processo de habilitação em diversos estados e conseguiam a obtenção da carteira no Pará.
    A polícia afirmou também que as pessoas que pagavam os valores estipulados sequer realizavam os exames determinados pelo Código de Trânsito Brasileiro, e que cerca de 30 servidores públicos estariam envolvidos no esquema, incluindo o Procurador Geral do Departamento de Trânsito do Pará (Detran).
    As investigações começaram em 19 de março de 2012, em Abaetetuba, com a instauração de inquéritos policial e civil, pelo delegado Marcos Miléo, da Polícia Civil, e Ministério Público. Depois, em Belém, o delegado Felipe Pinheiro instaurou novo inquérito policial. Segundo o delegado geral, de 46 Ciretrans do Detran, sete são investigadas.

    quarta-feira, 10 de julho de 2013

    Hidrovias do Pará sendo representadas em Brasilia

    Na quinta-feira dia 11 de julho a ANTAQ está  promovendo um café da manhã em Brasília na  CNT para inclusão do PAC , retomada do projeto Porto Velho e para tratar sobre as hidrovias do Pará. O deputado Italo Mácola junto com Eduardo Carvalho (SINDARPA), estarão representando a nova Frente Parlamentar de Navegação e Portos do Pará, levando a carta de Marabá ao DNIT.

    Veja a carta na matéria abaixo.

    CARTA DE MARABÁ: Hidrovía Tocantins Araguaia


    CARTA DE MARABÁ
    SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA, ATRAVÉS DE DIVERSAS ENTIDADES COMO: A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE MARABÁ (ACIM), A CÂMARA MUNICIPAL DE MARABÁ, A AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CORREDOR CENTRO NORTE (ADECON), O SINDICATO DAS EMPRESAS DE NAVEGAÇÃO E AGÊNCIAS DE NAVEGAÇÃO (SINDARPA), A FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA, FLUVIAL, LACUSTRE, PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS (FENAVEGA), E OUTROS, FIRMAM O COMPROMISSO COM A PRESENTE CARTA E O DESENVOLVIMENTO DA HIDROVIA DO RIO TOCANTINS, NO ESTADO DO PARÁ.
    Após a realização do XXII Encontro sobre o Corredor Centro Norte, realizado em 21 de outubro de 2011, em Marabá (PA) e Sessão Extraordinária realizada na Câmara Municipal de Marabá, que contou com a presença de representantes do Estado e do Município, no dia 8 de novembro de 2011, manifestamos repúdio à retirada das obras de implantação da Hidrovia Tocantins do PAC, o que causará prejuízos incalculáveis ao desenvolvimento da região.
    A solução para os problemas de logística em todo o mundo, inclusive no Brasil, mas principalmente na região Norte, passa pela implantação de hidrovias. O estado do Pará, o norte do Tocantins, parte do Mato Grosso, de Goiás e do Maranhão tem soluções na Hidrovia Tocantins, por ser este, dentre todos os modais de transporte, o mais viável para implantação, o menos oneroso, o mais eficiente e aquele que menos impactos causa ao meio ambiente, além de estar com percentual significativo já realizado através da eclusa de Tucuruí. Conclusão indicada pelo Governo Federal para inclusão da Hidrovia Tocantins nas obras do PAC.
    Em 2010, a governadora do Pará Ana Júlia Carepa, obteve o compromisso do Governo Federal de locação de recursos para conclusão da Hidrovia Tocantins. O início das obras estava previsto para o segundo semestre de 2010 e a operacionalização para 2012. Em 30 de novembro de 2010, em visita a Marabá (PA), o então Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ratificou a posição do Governo Federal ao anunciar a conclusão da eclusa de Tucuruí e a inclusão das obras da Hidrovia do Tocantins no PAC.
    Várias autoridades se posicionaram que a Hidrovia Tocantins seria a alternativa para o escoamento da produção e de insumos, interligando o centro-oeste brasileiro ao Porto de Vila do Conde, no município de Barcarena (PA), totalizando 2.794 quilômetros.
    Naquele dia o prefeito de Tucuruí, Sancler Ferreira disse. "Hoje se vira a página do maior passivo socioambiental da Usina, as obras das eclusas que demoraram 29 anos até ficarem prontas. Agradecemos ao Governo Federal por trazer de volta a navegabilidade do Rio Tocantins".
    O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, disse que o projeto se arrastou por quase 30 anos e somente quando incluído no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, em 2007, encontrou o seu curso normal. Sendo à época a idealizadora e coordenadora do PAC nossa atual presidente da República Dilma Rousseff, concluímos que a mesma comungava com as palavras de seu colega:
    "As eclusas de Tucuruí estão entre as maiores do mundo, com a capacidade de 19 mil toneladas por comboio. Serão cerca de 40 milhões de toneladas por ano. Além disso, estamos preparando a derrocagem do Pedral do Lourenço e vamos construir as eclusas de Estreito (MA) e Lajeado (TO), que vão garantir a efetivação da hidrovia Araguaia-Tocantins. Assim, estamos buscando uma matriz de transporte mais equilibrada, pois é mais eficiente em termos energéticos, ambientais e econômicos".
    Já presidente eleita, Dilma Rousseff, afirmou: "Hoje é um momento em que vemos uma grande obra ser finalizada. Todos ficaram impressionados quando a porta da eclusa abriu e fechou. É uma obra de engenharia impressionante, mas por trás dela há a perspectiva de oportunidade para as pessoas. As eclusas serão sinônimas de geração de emprego e renda, e crescimento econômico não apenas para o Pará, mas para toda região Norte e Nordeste".
    O Ex-presidente Lula falou da importância do seu papel social: "As eclusas que inauguramos hoje só terão sentido se significar a melhoria da qualidade de vida do povo do estado. Se for favorecer apenas aos grandes grupos econômicos não têm sentido".
    O movimento empreendedor que possibilitaria a agregação de valores à cadeia produtiva, transferindo e gerando renda, se comportou ante a retirada dos investimentos, assim:
    ? Linave – empresa de Logística fornecedora de serviços na Amazônia, esteve a procura de terreno para instalar-se em Marabá (PA). Depois do anúncio da retirada da Hidrovia Tocantins do PAC, desistiu;
    ? Hidrovias Brasil – do fundo de investimento Pátria e Promon, com projeto arrojado de portos, associada à Brink Logística estabeleceu contrato de compra e venda de terreno em Marabá (PA), pagou sinal para estudos iniciais. Depois do anúncio da retirada da Hidrovia Tocantins do PAC, esta repensando;
    ? Cargill – aportou, em Marabá (PA), com oito executivos, procurando pela mesma oportunidade, com ela trouxe de arrasto o Governo do Estado do Mato Grosso, pois, neste caso, o custo da Soja pode ser reduzido pela logística, Paranaguá x Tocantins em até US$ 40,00/ton. Com o preço internacional da Soja hoje na ordem de US$ 500,00 /ton, nós estamos falando de 8%, o que significa a diferença entre ser viável ou não;
    Cimento Nassau – tendo um pré-contrato com a Alpa (Vale) para retirada e beneficiamento de escória granulada, a empresa está refazendo seus custos e, com certeza, descartará a possibilidade de verticalização desta matéria-prima em Marabá (PA);
    ? Bertolini – depois de realizar estudo de viabilidade econômica e financeira adquiriu terreno à margem do Rio Tocantins. Depois do anúncio da retirada da Hidrovia do PAC, vendeu;
    ? O Grupo Granol tem um empreendimento em Aguiarnópolis/TO, que consiste na instalação de uma planta de esmagamento de grãos com capacidade de processamento inicial de 600.000 t/ano, destinada a produção e exportação de farelo, fabricação de biodiesel (140 milhões de litros/ano) e refino e envase de óleo.
    Trata-se de um projeto estruturante e sustentável, cujo investimento de 385 milhões de reais, colaborará na indução do desenvolvimento da região, através da criação de aproximadamente 250 empregos permanentes e de centenas de outros necessários às obras de construção.
    A viabilidade deste empreendimento está diretamente relacionada a adequação da infra-estrutura logística, sendo a ativação da hidrovia fundamental para esse fim, uma vez que a planta será instalada às margens do Rio Tocantins, com potencial de receber sua principal matéria prima, a soja, originada do sul do estado pela hidrovia, bem como de escoar sua produção pelo próprio Rio Tocantins ou até mesmo via Ferrovia (Norte Sul) ou rodovia até Marabá, onde de lá seguirá pela hidrovia para o Porto de Vila do Conde/PA, desafogando os portos do Sul do país.
    Todas as empresas citadas buscaram oportunidade para prestação de serviços através da Hidrovia Tocantins. O Pará importa grande parte de industrializados consumidos e tem tudo para ser industrial. Mas, não tem mercado e, não o tem, por não ter logística.
    O sul do Pará é uma região das mais ricas em reservas minerais. Todos falam sobre o minério de ferro e sabem deste, unicamente, porque existe logística própria: a Ferrovia Carajás. Lá, também, tem corpos minerais de: cobre, zinco, manganês, bauxita, cassiterita, chumbo, entre outros, cuja viabilidade é a hidrovia.
    O Brasil, melhor dizendo, o Pará, não pode perder esta oportunidade, pois, estão na região, prontos para produzir e exportar, entre outras: Ferrus, Codelco, Brasil Mineral, Anglo American, Trafigura, Vertical, Recursos Minerais do Brasil (RMB), Colossus, e mais uma gama de pequenas. O Sindicato das Mineradoras do Estado do Pará conta hoje com oito associados. Com a hidrovia serão mais do que 50.
    Com o investimento da mineradora Vale na siderurgia no Pará através do projeto Alpa e, por conseqüência, o pólo metal mecânico – assim a diversificação da base produtiva se processa, o mercado não será só o estado do Pará, mas o mundo. Entretanto, sem logística não existirá pólo metal mecânico.
    A conseqüência de um porto da Cargill será, com certeza, a diversificação da produção agropecuária e da implantação de indústria de esmagamento de grãos com produção de óleo, ração e adubo. Tudo isso só será viável se existir logística.
    A RMB coordenou equipe técnica que já havia concluído os estudos de viabilidade para iniciar a engenharia básica de uma indústria para produção de 1.200.000/ton de ferro gusa, a partir do minério de ferro próprio e carvão mineral importado, a exemplo do que a Newco faz em Trinidad Tobago. Os sócio-investidores determinaram que não fosse mais investido nenhum centavo antes de ter certeza da Hidrovia. O Parque Siderúrgico de Marabá, para produção de ferro gusa, com dificuldade por não ter o melhor valor agregado, poderia se transformar em uma siderúrgica para produção de aço do tamanho da USIMINAS. Poderia agregar-se aos produtores da nossa vizinha Açailândia (MA) e teria uma capacidade de produção de 5 milhões/ton de aço. Mas, isso tudo só com logística.
    Na expectativa de que a Hidrovia Araguaia-Tocantins seja implantada, gestores do município de Marabá juntamente com a ACIM – Associação Comercial e Industrial de Marabá tem-se antecipado para atrair investidores em toda a cadeia produtiva das áreas metal-mecânica e de logística. O I SIMPOMEC – Simpósio do Pólo Metal-Mecânico de Marabá realizado nos dias 28 e 29 de novembro de 2011 é uma das ações concretas e mitigadas para, realmente, efetivar o Parque Siderúrgico de Marabá. Merece destaque o evento pelo alto nível dos palestrantes como o economista e ex-ministro da Fazenda, Paulo Haddad, Maria Amélia Enriquez, assessora da Secretaria Especial de Estado e Desenvolvimento e Incentivo à Produção, Flávio Castelo Branco, Presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), entre outros.
    A Hidrovia Tocantins também é uma solução para um grande problema social que assola o Pará: o assentamento de milhares de famílias de agricultores. Devemos fazer como no sul do país, unir empresas com cooperativas, ter óleo de dendê no lugar de coco, fécula no lugar de mandioca, suco no lugar de frutas, óleo e ração no lugar de soja e milho. Com a hidrovia fica viável pensar em buscar empresas que podem processar produtos naturais, industrializando-os e levando para um mercado mundial.
    Os agricultores assentados sem ter como vender seus produtos continuam na condição de miseráveis sem-terra, pois a terra sem produção é nada - e sem produção por falta de mercado, que pode acabar em parte, com a Hidrovia Tocantins. Senhores Governantes, o anúncio do cancelamento da obra da Hidrovia Tocantins já foi um desastre. Sua confirmação significará retroagir a 1972. A Hidrovia Tocantins é mais importante que qualquer outra obra. Podemos afirmar com toda a certeza: existe um Pará antes e outro depois da hidrovia.
    Que Deus os ilumine para esta decisão.