Pioneiro falou que foi instaurada uma sindicância para apurar os fatos, mas não confirmou o valor do rombo. “Que fique bem claro: não foram descobertos R$ 2 milhões de desvios, o que existe é uma sindicância que está sendo feita na Casa, que foi iniciada na gestão passada do ex-presidente, onde a procuradora Maria Eugênia Rios recebeu a informação e começou a fazer um trabalho. Nós assumimos no dia 1° de fevereiro deste ano e estamos dando continuidade a esta sindicância”, explicou.
A acusada da fraude é Mônica Alexandra da Costa Pinto, que foi exonerada do cargo e continua sob investigação. Funcionários do Banco do Estado do Pará (Banpará) podem ter participado do esquema, o que só será confirmado ou não no fim das investigações.
“Até agora temos apenas o nome dessa funcionária envolvida no esquema. É citado alguma coisa no processo administrativo sobre a participação de funcionários do Banpará, mas são coisas que não podemos falar, pois não cabe a mim como investigador. Mas a Casa irá apurar todos os fatos, e aqueles que tiverem que pagar, que paguem”, garantiu Pioneiro.
Os demais casos de exoneração de cargo não tiveram ligação com a sindicância, e sim com a troca da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Apesar de a questão da fraude estar em foco, Pioneiro garantiu que o assunto não vai atrapalhar os trabalhos na AL.
“O episódio não muda a rotina da Casa, não tem nada a ver com a nova mesa. Continuaremos o nosso trabalho e o faremos dando a tranquilidade aos nossos funcionários de que o assunto será resolvido. Vamos levar a sindicância até o fim”, concluiu Pioneiro.
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