(Foto: Tarso Sarraf)
Azedaram de vez as relações, até então polidas, entre o governo que acaba de assumir e a administração que se encerrou em 31 de dezembro de 2010. Como os sinais indicavam, o estopim teve como alvo o Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, obra feita com recursos públicos no governo anterior de Simão Jatene, inaugurada pela ex-governadora Ana Júlia Carepa e administrada pela OS (Organização Social) Via Amazônia, presidida por Joana Pessoa, uma das amigas mais próximas da ex-governadora.
A crise começou no início desta semana, quando a Secretaria de Cultura (Secult) se recusou a receber o Hangar, alegando que não poderia fazê-lo sem a prestação de contas. Joana Pessoa depositou as chaves num cartório da cidade e deu prazo de 24 horas para que a Secult as recebesse.
ser comunicado do fato, o titular da Secult, Paulo Chaves Fernandes pediu que a Polícia Militar (PM) lacrasse o Centro de Convenções e não permitisse a entrada de ninguém no prédio até a manhã da próxima terça-feira, quando uma comissão formada por peritos do Instituto Renato Chaves e da auditoria geral do Estado devem ir ao local fazer uma vistoria.
Chaves diz que tomou a medida porque, se recebesse as chaves sem a prestação de contas, estaria “assumindo as irregularidades”. “Quando uma OS rescinde um contrato (foi o que ocorreu com a Via Amazônia em relação ao Hangar) ela tem que prestar contas de todos os recursos, inclusive os recursos próprios”, diz, afirmando que a Secult é responsável por verificar as contas
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