Após três meses de um intenso trabalho, o lago Bolonha já está com a
marca de 70% de sua área limpa. As plantas que antes dominavam a
paisagem do local, agora já estão menos visíveis. Trabalhadores
equipados com roçadeiras estão retirando a parte de cima das macrófitas
(plantas aquáticas) mais altas. Estas, em especial, são mais difíceis de
se alcançar as raízes. Além do mais, suas fibras chegam a ser cortantes
e possuem grandes quantidades de formigas, o que dificulta ainda mais
os trabalhos.Nesse tipo de ambiente também é comum se encontrar serpentes. Segundo Márcio Cunha, dono da empresa que realiza a limpeza do lago, até agora os trabalhadores já encontraram mais de 100 cobras, de mais de 15 espécies diferentes. Nesses casos, quando um trabalhador se depara com o animal, eles utilizam redes pequenas para capturar as cobras e soltá-las em outros pontos do lago.
Ainda segundo Márcio, nesta etapa do trabalho, durante dois dias o espaço é apenas roçado. Após isso, é feita a dragagem de todo o mato que fica boiando no lago. Para evitar que as plantas se espalhem, são usadas boias de contenção.
Segundo o Gestor de Produção de Água da Cosanpa, Tomas Han, posteriormente à limpeza será feita uma batimetria, que consiste na medição da profundidade do lago. “Essa ação vai possibilitar que consigamos, por exemplo, medir o volume de água comportado pelos lagos Bolonha e Água Preta", explica. A limpeza dos lagos Bolonha e Água Preta está prevista para encerrar no final do mês de maio.
Agencia Pará
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