sábado, 18 de maio de 2013

 Eleito presidente do PSDB, Aécio diz que Brasil estagnou e reclama por mudanças



deputado Italo Mácola com o presidenciavel senador Aécio Neves

Aclamado por cerca de 3 mil pessoas num evento grandioso, o pré-candidato tucano Aécio Neves (PSDB-MG) marcou o inicio da guerra contra o lulopetismo de olho em 2014 com um discurso centrado na ineficiência da presidente Dilma Rousseff. O legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi lembrado, para fazer o contraponto com o que chamou de desmonte dos pilares da estabilização econômica e democrática nos dois anos do governo Dilma. Outro ponto importante para Aécio foi a pacificação entre mineiros e paulistas, com a festejada participação do ex-governador José Serra a seu lado, junto com Fernando Henrique, o governador Geraldo Alckmin e outras lideranças tucanas de São Paulo.
A presença de Serra foi vista como o fim das especulações de que poderia deixar o PSDB para disputar o governo de São Paulo e até a presidência da República pelo recém criado MD, de Roberto Freire.
No discurso, Aécio disse que o PT faz eventos pelo país para comemorar os dez anos no poder porque não tem nada para celebrar nos últimos dois anos no governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o mandato dela é marcado por três aspectos: o baixo crescimento, chamado por ele de "pibinho ridículo", inflação galopante e paralisia nas obras de infraestrutura.
- Os últimos dois anos foi de fracasso. No governo Lula, eles ainda foram beneficiados pela herança do governo Fernando Henrique - afirmou e arrancou aplausos da plateia.
Áécio afirmou que a missão do PSDB é tirar o país das garras do PT, o partido político que se "encastelou" no Palácio do Planalto. Por outro lado, o novo presidente do PSDB disse que o partido "se apresentará" no momento certo para a campanha eleitorial e que mostrará um projeto de governo no ano que vem.
- Ainda nao é hora de tratar disso - ressaltou ao garantir que assume a liderança de uma legenda unida e não esfacelada.
No discurso inflamado, Aécio criticou o slogan do governo federal e disse que um país rico não é um país sem miséria, mas com educação.
- O nome correto é país rico é um país com educação. é possível fazer. Em Minas, nós fizemos.
Outro alvo dos ataques do tucano foi o que chamou de "base paquidérmica" do governo. E para garantir o apoio dos partidos aliados, o governo aumenta o seu tamanho e - para custeá-lo - tem de manter a pesada carga tributária. Aécio criticou a criação de mais um ministério para ter apenas " alguns segundos de televisão". Segundo ele, o país é o segundo lugar no ranking de países com mais ministérios. Apenas perde para o Sri Lanka que tem 56 ministérios. "E que se cuide o Sri Lanka porque se tiver mais um partidinho daqui a pouco, o Sri Lanka fica para trás."

Destaque-se que durante a convenção os nomes de Mário Covas e Almir Gabriel, dentre outros, foram diversas vezes citados como fundadores do PSDB.

Antes de ir para a Convenção, Aécio se reuniu em sua casa com Serra, Fernando Henrique e outros caciques tucanos. O Deputado Estadual do Pará Italo Mácola e o Deputado Federal Nilson Pinto estiveram marcando presença na convenção nacional do PSDB no Hotel Milena Brasil 21.

Ex presidente senador Sérgio Guerra transmitindo o comando do PSDB para o senador Aécio

Mensagem do governador de São Paulo Geraldo Alckmin

O presidente de honra Fernando Henrique Cardoso fortalecendo as bases rumo a retomada do poder Federal

Aécio em seu vibrante discurso


Nilson Pinto e Italo Mácola na Convenção Nacional do PSDB


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