sexta-feira, 18 de junho de 2010

Alunos assistem aulas no "chiqueirão"

Enquanto a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) prepara o cronograma de reforma das instituições da rede estadual, estudantes da escola de ensino fundamental e médio Poranga Jucá, em Icoaraci, frenquentam um local com sérios problemas estruturais. Telhado avariado, falta de água e quedas de energia que inviabilizam as aulas...


são alguns dos entraves que os estudantes tem de enfrentar. Em outubro do ano passado, a Seduc chegou a iniciar as obras na escola, mas não deu continuidade, o que trouxe ainda mais dificuldades aos alunos.Os estudantes reforçam a denúncia. Além de não reparar os problemas antigos, o projeto de reforma piorou a situação. O estudante da 8ª série, Cláudio Moraes, 15 anos, conta que como a obra deixou buracos na quadra esportiva, agora as atividades de Educação Física são feitas numa área de terra com lama, apelidada de "Chiqueirão". "Agora a gente não tem onde fazer Educação Física. Agora, a gente faz no ‘chiqueirão’. O governo fez os buracos, mas não fez a obra. Uma criança até caiu lá e quebrou o braço. Ainda tem a biblioteca que tá fechada. Toda desorganizada. Nós não temos acesso lá, mesmo porque ela tá sendo usado pra um outro projeto", complementa o aluno.A escola, que fica no bairro da Campina, tem cerca de 1,7 mil alunos, divididos em três turnos. Segundo a vice-diretora, Elizete Silva Barata, a escola tem 38 anos e nunca passou por uma reforma. Ela ainda explica que a Seduc encerrou o projeto um mês depois de seu início. "Fizeram buracos para cobertura da quadra, assim como uma reforma em toda a escola. Iniciaram a obra em outubro e a gente fez um outro calendário escolar pra comportar a obra. A empresa ficou somente um mês aqui e, segundo eles, não veio o repasse. A Seduc disse que a obra estava suspensa. Eles trouxeram o projeto, conversaram com o conselho escolar, com a comunidade, mas não fizeram a obra", denuncia a vice-diretora.A escola ainda contabiliza outros "buracos" no sistema educacional, como acrescenta a vice-diretora. "Nunca houve uma reforma, só reparos. Estamos com o telhado comprometido, com as salas esburacadas. Falta energia e aí a gente tem que cancelar a aula, principalmente à noite. Enviamos vários ofícios para Seduc, marcamos várias audiências. O pessoal da Seduc veio em março, tirou fotos, mas não retornou. As salas estão com rachaduras. Os bombeiros vieram e condenaram essas salas, faz uns três anos, quando uma parte do telhado desabou", completa.A assessoria da Seduc informou que a Escola Poranga Jucá está incluída no cronograma de reforma das escolas estaduais. A escola deverá receber uma reforma geral, com a construção de um ginásio esportivo. Entretanto, a obra deverá iniciar num prazo de 90 dias, tempo em que se agiliza o processo de licitação.
Fonte: http://www.orm.com.br/oliberal/
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