quinta-feira, 3 de junho de 2010

Qual a cara, afinal, do governo Ana Júlia

O blog da Professora Edilza Fontes traz uma interessantíssima abordagem sobre o processo de criação de uma marca, de uma imagem do governo do Estado.

A postagem ampara-se em informações que lhe foram passadas por um aluno do sétimo semestre do curso de Publicidade e Propaganda.

Diz lá a professora, com base nas informações do estudante.


A identidade é como o produto é, e a imagem é como o produto que ser percebido e que elas precisam estar em sinergia. Não adianta a imagem ser diferente da identidade do produto, pois a campanha não se sustenta muito tempo, ou seja, é necessário primeiro saber de fato qual a identidade do governo, para depois se trabalhar a imagem, pois senão, a mensagem será truncada e difusa.

Prossegue a professora:

Este aluno acredita que a imagem do governo hoje é muito confusa, ele lembrou que até para se definir a logomarca (no início do governo) foi uma novela. Pela primeira vez na vida, ele viu um governo com uma marca provisória, até a definição da logomarca oficial. Outro ponto que ele me disse é que o slogan do governo, “Pará Terra de Direitos”, já é excludente, na mensagem subliminar. Na faculdade em que ele estuda, a turma dele tirava “a maior onda”, dizendo que os canhotos eram excluídos. Quando se cria um slogan ou uma marca, será necessário testá-la, levando-a a aprovação com grupos sociais previamente escolhidos e levantar todos os prós e contras.

Sem dúvida.
Criar uma imagem para um governo é algo dificílimo.
É coisa para marqueteiros profissionais.
Profissionalíssimos.
E marqueteiros – tanto os profissionais como os profissionalíssimos – sabem muito bem o seguinte: a cara do governo não é a cara do governante – seja ele governador, seja ela governadora.
Isso seria personalismo, é claro.
E propaganda com dinheiro público não pode ser personalista.
O essencial, portanto, é que o produto seja bom.
É preciso que o produto possa ser trabalhado em dimensões que se sintonizem exatamente com a imagem que o governo pretende ter.
O governo Ana Júlia, ao que parece, deu-se conta disso apenas de um ano pra cá.
E agora tem que correr.
Tem que correr muitíssimo para firmar uma imagem, um conceito, uma cara.
Qual a cara, afinal, do governo Ana Júlia?

Fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com

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