terça-feira, 5 de outubro de 2010

Para Flexa, responsabilidade com o povo aumentou


O senador tucano Fernando Flexa Ribeiro disse estar agradecido com os votos que recebeu. “Aumentou a minha responsabilidade em relação ao povo do Pará”, disse. Flexa afirmou que, a despeito de ter chegado ao Senado como suplente, nunca se considerou menos legítimo que os colegas de parlamento. “O suplente é como o vice-governador. É eleito numa chapa. Dizer que o suplente não tem legitimidade é o mesmo que dizer que um vice não teria ao assumir no lugar do titular”. O senador reeleito admitiu, contudo, que com mais de 1,8 milhão de votos se sentirá mais cobrado pelos eleitores e garantiu que nunca teve dúvidas de que seria eleito. “Entrei nessa campanha sabendo do trabalho que desenvolvi no Senado ao longo desses quase seis anos. Dediquei meu tempo, de forma obstinada, aos assuntos e interesse do nosso Estado”. A missão de Flexa Ribeiro, a partir de agora, é reforçar a campanha do tucano Simão Jatene ao governo do Estado, e disse que os tucanos estão buscando apoios, especialmente do PMDB, partido que, segundo ele, pode decidir as eleições. “Não tenho dúvida e nós vamos trabalhar para estar juntos, de forma explícita”. Sobre o desempenho do PSDB nestas eleições, Flexa lamentou a não reeleição, ao Senado, dos tucanos Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio (AM). Disse que já esperava o segundo turno para a Presidência da Repúblcia entre a petista Dilma Rousseff e José Serra, do PSDB . “O Lula, que é o Lula, não conseguiu ser eleito no primeiro turno”. Flexa negou que o segundo turno no Pará tenha gosto de derrota, embora todas as pesquisas apontassem vitória no primeiro turno. “Quem tem obrigação de ganhar no primeiro é quem está no governo”. O senador negou que tenha ficado decepcionado e acusou o PT de ter se “utilizado de meios indevidos” para chegar ao resultado. “Boca de urna, recursos, compra de votos, estrutura de governo. Dessa forma é que eles chegaram”. Flexa disse que o PSDB não fará reclamação formal sobre os supostos crimes eleitorais dos petistas, mas afirmou esperar que o Ministério Público apure. O tucano concedeu entrevista durante visita ao diretor-presidente do jornal DIÁRIO DO PARÁ, Jader Barbalho Filho, e ao diretor geral do Grupo RBA, Camilo Centeno, na sede do grupo, na avenida Almirante Barroso. (Diário do Pará)

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