sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A República precisa olhar de forma diferente, diz Jatene



Em entrevista, Jatene defende a política de incentivos fiscais para gerar emprego e renda.

Jatene destacou que ficou muito feliz com o resultado das eleições. "Tivemos uma vantagem de 450 mil votos sobre a segunda colocada", ressaltou.
O candidato da coligação Juntos com o Povo, Simão Jatene, foi o entrevistado desta quinta-feira (14) no Jornal Liberal – segunda edição, da TV Liberal. Na entrevista, o candidato destacou que ficou muito feliz com o resultado das eleições. “Tivemos uma vantagem de 450 mil votos sobre a segunda colocada. Nossa campanha foi construída nas ruas. É uma campanha de muitas mãos e muitos corações”, disse.

Jatene: "fui governador com um presidente de um outro partido, mas fiz mais obras que o governo atual".

Ao falar sobre privatizações, Jatene afirmou que não pretende privatizar a Cosanpa. O candidato esclareceu que a privatização da Celpa não influenciou no aumento da tarifa, já que é o governo federal, através da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, quem define quanto o consumidor paga pela energia. Quanto à qualidade do serviço, Jatene informou que cabe ao governo estadual fiscalizar, por meio da Arcon, os serviços. “O problema é que nos últimos três anos o órgão fiscalizador foi partidarizado”, afirmou.
Simão Jatene rebateu o discurso manipulador que a candidata adversária e o atual presidente da República utilizam quando dizem que governador e presidente têm que pertencer ao mesmo partido para que o Estado receba recursos. “Isso é uma violência contra a democracia. Fui governador com um presidente de um outro partido, mas fiz mais obras que o governo atual”, explicou.
Jatene falou sobre o desenvolvimento do Pará, e explicou a política de incentivos fiscais desenvolvida no seu governo, que contribuiu para a geração de emprego e renda no Estado. Para ele, “é fundamental para o desenvolvimento da região que a República olhe o Pará e a Amazônia de forma diferente”, defendeu. “É fundamental, também, rediscutir e rever o pacto federativo”.

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