Finalizando a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado, o Programa Argumento, da TV RBA, exibiu ontem as propostas de Fernando Carneiro, representante do PSol. A pedido do entrevistado, que tinha compromissos de agenda à noite, o programa foi gravado.
Dando início à conversa, o jornalista Mauro Bonna abordou a inviabilidade eleitoral do concorrente, em razão da pequena abrangência de seu partido, que não conseguiu levar a campanha de Carneiro a todas as regiões do Pará. O candidato rebateu a afirmação, garantindo que as pes-soas têm se mostrado crentes na mudança proposta e informando que comitês do PSol, espalhados pelo Estado, sobrepõem a sua presença física.Integrante da gestão de Edmilson Rodrigues à frente da Prefeitura de Belém, o historiador foi questionado sobre as obras de pouca expressão, programas abandonados e projetos que não alcançaram o efeito esperado, como o elevado da avenida Dr. Freitas e o Complexo Viário do Entroncamento. Em resposta, o entrevistado passou a responsabilidade pelos problemas ao atual prefeito, Duciomar Costa, que não teria prosseguido com as obras propostas pela gestão anterior.Durante a entrevista, Carneiro criticou fortemente a candidata petista pelo acordo firmado às vésperas das eleições com o prefeito de Belém. “É evidente que é um convênio eleitoral feito com o dinheiro público”, disse. Além de levantar dúvidas sobre as reformas escolares anunciadas pelo governo do Estado, o candidato também se mostrou contrário à tendência de licitar a administração de hospitais públicos a organizações sociais. “O governo de Ana Júlia fez a façanha de entregar uma unidade nas mãos de um político pedófilo”, acusou Carneiro, ao se referir ao Hospital Metropolitano, gerida por uma OS ligada a Luís Seffer. Sobre a possibilidade de acordo no 2º turno, o representante do PSol foi enfático. “É pouco provável que emprestemos apoio político aos candidatos responsáveis pelo quadro de miséria do nosso Estado”, finalizou. (Diário do Pará)
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