quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Infância e juventude viram prioridade
É inegável que a área de infância e juventude é um dos maiores desafios para governantes de qualquer esfera do poder público no Brasil. O índice de criminalidade entre os jovens é grande no Brasil, mas também o aumento do número de jovens executados pelo crime, diariamente, assusta.
Dados do Ministério da Justiça apontam que no último ano o Pará deu um salto do 11º. para o 8º. lugar no mapa da violência no País, situação que deixou a sociedade e as autoridades em alerta. As entidades de defesa da infância insistem que as políticas públicas de inclusão e prevenção são a melhor forma de barrar o avanço da criminalidade no Brasil, focando na formação de uma cultura de paz.
Para se ter uma ideia da situação em que se encontra a juventude no Pará, levantamento da Promotoria da Infância e Juventude na capital, constata que 75 adolescentes, que cometeram algum ato infracional e foram sentenciados a cumprir medidas sócio-educativas, foram assassinados no período de junho de 2009 a agosto deste ano.
Muitos estavam foragidos e outros em liberdade assistida, mas as medidas não foram suficientes para que fossem reintegrados à sociedade. “As políticas públicas não estão ressocializando esses adolescentes. Eles estão matando e sendo executados, inseridos em um contexto de violência, vitimados pelo tráfico de drogas, pela criminalidade”, define a promotora da Infância e Juventude, Leane Fiúza de Melo.
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