Por onde passa e onde aparece, Jatene recebe a carinho do povo.
A “Frente Popular Acelera Pará”, coligação da candidata Ana Júlia Carepa à reeleição entrou na Justiça mais uma vez contra a divulgação da pesquisa Ibope/TV Liberal, cujos números vieram a público ontem.
O objetivo dessa nova ação é impedir que outros veículos de comunicação repercutam os dados e, principalmente, evitar que os resultados sejam utilizados no horário eleitoral gratuito.
Na pesquisa, Ana Júlia aprece em segundo lugar com 33% das intenções de voto. O candidato tucano, Simão Jatene, é o primeiro colocado com 43%. Domingos Juvenil do PMDB viria em terceiro com 6%. Cleber Rabelo do PSTU e Fernando Carneiro do Psol estariam empatados com 2%.
Em nota distribuída ontem à imprensa, a Acelera Pará, elencou uma série de itens que, segundo os assessores de Ana Júlia, poderiam comprometer os resultados da pesquisa.
DESVIO
“Pelas avaliações técnicas que recebemos, há fortes indícios de um desvio da mostra de 812 eleitores ouvidos pelo Ibope. Aparentemente, a pesquisa se concentrou na Região Metropolitana de Belém, desrespeitou proporcionalidades em algumas cidades e praticamente excluiu a área rural do estado, onde Ana Júlia tem desempenho maior”, diz o coordenador executivo da campanha de Ana Júlia, André Farias, para quem “a divulgação da pesquisa pode induzir o eleitor a erros de avaliação acerca da real situação eleitoral no Pará”.
Responsável pelo marketing da campanha de Simão Jatene, o publicitário Orly Bezerra diz que a boa posição do tucano já era espera pelas sondagens internas feitas pela equipe do candidato. Para ele, a diferença em favor de Jatene em relação a Ana Júlia não pode ser inferior a 12 pontos.
Ele afirma que os números não irão provocar alterações nos rumos da campanha. A ideia, afirma, é comparar os quatro anos do governo de Jatene ao período em que Ana Júlia esteve à frente do governo.
Alexandre Marins, coordenador da campanha do candidato Domingos Juvenil recebeu com ceticismo os números do Ibope. Para ele, o Instituto “já começou errando no Pará”. A avaliação de Marins é de que o candidato do PMDB já tinha em torno de 15% das intenções de voto. Marins informa que o candidato já pediu cópias dos questionários ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O material será avaliado e o PMDB não descarta ação judicial contra a pesquisa. “É meio complicado ficar contestando pesquisa. Se houver erros, o melhor é ir à Justiça”. (Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário