A economia paraense, que teve bom desempenho no período de 2003 a 2006, com crescimento anual médio de 5,5% – acompanhando por pequena diferença o da Região Norte (5,7%) e superando o índice nacional (4%) –, perdeu dinamismo a partir de 2007 e permanece até hoje em ritmo moderado. A informação foi dada ontem, em Belém, pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo. Ele apresentou, aos representantes dos setores público e privado, o Boletim Regional, publicação trimestral do BC que faz uma análise dos indicadores econômicos das cinco regiões do país.De acordo com o estudo, a economia paraense cresceu nos últimos doze meses, até agosto passado, cerca de 5%. No mesmo período, o crescimento econômico da Região Norte foi de 7,2%, índices abaixo da média nacional, que no período chegou a 7,4%. O BC atribui o menor crescimento da economia paraense (e regional) ao fato de ter convivido a região nesse período com taxas mais altas de inflação.Em 2009, segundo Araújo, o impacto da crise no Pará foi mais acentuado do que na média nacional, devido sobretudo aos efeitos sobre a indústria extrativa, com destaque para a mineração. Em 2010, segundo ele, há uma recuperação significativa da economia paraense, embora ainda inferior à do país. De qualquer forma, destacou o diretor do BC que há um crescimento expressivo do nível de emprego no mercado formal de trabalho, o que delineia perspectivas positivas para a continuidade da expansão das vendas.
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