segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Novo roubo do UFC contra brasileiro


Além da vitória de Rampage sobre Machida, Maiquel Falcão também foi alvo dos juízes

Diego Ribas. do R7
UFC/DivulgaçãoMaiquel Falcão (à esquerda) não se abateu e venceu o combate por pontos

Não é de hoje que decisões do UFC geram polêmicas e colocam em xeque o respeito e a credibilidade da maior entidade de MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas) do mundo. Na 123ª edição do evento, realizada no último sábado (20), as polêmicas e decisões equivocadas tiveram um alvo certo: o Brasil.

Além da vitória mais do que discutível de Quinton Jackson sobre o carateca Lyoto Machida, no último sábado (20), a luta entre o também brasileiro Maiquel Falcão e Gerald Harris teve absurdo ainda maior, mas que passou despercebido.

Mestre de Maiquel Falcão comenta a "polêmica do cronômetro"

Durante a transmissão ao vivo das lutas, um cronômetro oficial do evento americano, em forma de octógono, fica exposto no canto inferior esquerdo dos monitores de televisão. É através dele que os expectadores têm noção do tempo transcorrido nos combates, mas, por algum motivo, esse cronômetro some nos dez segundos finais de cada round.

E foi justamente nesses últimos dez segundos do 1º round da luta de Maiquel que houve a maior de todas as polêmicas. Vendo a reprise da luta, é possível contar os segundos e constatar que o gongo soou seis segundos antes do que deveria, tempo que seria suficiente para que o brasileiro finalizasse a luta.

Atleta da Chute Boxe, Falcão fez jus ao estilo de sua equipe e demonstrou ímpeto e disposição. No polêmico final da primeira etapa, o paranaense pegou as costas e encaixou um estrangulamento. Pelo rosto do americano, era possível prever que, em instantes, ele desistiria, mas o gongo soou e o salvou.

Sem se abater, Maiquel novamente fez jus ao estilo da academia que revelou para o mundo das lutas nomes como Wanderlei Silva, Anderson Silva e Maurício Shogun; prosseguiu sem reclamar, vencendo indiscutivelmente. Desta vez, até mesmo na decisão dos jurados.

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