A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (23) a operação ‘Vide Bula’. O objetivo é realizar seis operações policiais de combate a grupos de empresas fornecedoras de medicamentos que negociavam os produtos sem qualquer procedimento licitatório. Para isso a quadrilha contava com a ajuda de quatro empresas 'fantasmas' que pertencem a um grupo de Castanhal. Os crimes investigados são de responsabilidade, peculato (cometido por funcionário público), corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, crimes em licitação e formação de quadrilha. Esta foi a maior operação do gênero, na história da Polícia Federal no Pará. Durante a operação, que durou cerca de seis meses e contou com a ajuda da CGU/PA (Controladoria Geral da União), a Polícia Federal descobriu que as administração de seis, dos 10 investigados no Pará, também estavam envolvidas no crime. São eles: Bujaru, Colares, Magalhães Barata, São Domingos do Capim, Santo Antônio do Tauá e Terra Alta. Trinta pessoas já foram identificadas como responsáveis pelos crimes e serão indiciadas ainda nesta semana, dentre elas os prefeitos dos municípios investigados.
Operação - Cerca de 260 Policiais Federais, lotados nos estados do Pará, Maranhão, Goiás, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima, Tocantins, Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal participaram da operação, com o apoio de 36 servidores da CGU/PA. A operação cumpriu 59 mandados de busca e apreensão em nove municípios do interior do estado, além da capital. Além das Prefeituras desses municípios, as buscas aconteceram também nas suas respectivas secretarias de saúde, as residências de seis prefeitos, de 12 secretários municipais e de três vereadores, além de fornecedores e contadores. Escritórios de contabilidade e sedes das empresas envolvidas também foram alvo da operação, bem como uma ONG ligada a um Deputado Estadual do Pará.
Os mandados foram expedidos pelo desembargador Hilton Queiroz, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
Os mandados foram expedidos pelo desembargador Hilton Queiroz, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
Fonte: Portalorm.
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