quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Servidores protestam contra a falta de pagamento


Servidores das Unidades de Referência Especializada (UREs) realizam, neste momento, uma assembleia na Praça Santuário de Nazaré para mobilizar a continuidade das paralisações e a adesão dos servidores da saúde que ainda não participam da greve pela falta de pagamento da Gratificação de Desempenho Institucional, a GDI, que deveria ter sido repassada pelo município neste último trimestre de 2010.
Após a assembleia, os servidores pretendem realizar uma caminhada até o Centro Integrado do Governo, localizado na avenida Nazaré, para cobrar uma providência e tentar negociar o pagamento da GDI. "O trabalhador não pode esperar, o Natal está chegando", bradou Pedro Neto, coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde) e liderança da manifestação. Ele explica que a verba que paga o GDI é repassada do Ministério da Saúde para os cofres do município e este deveria ser acrescentado à remuneração dos servidores a cada três meses, o que não aconteceu ao final do último trimestre.
Ele contou, ainda, que os servidores já entraram com ação contra o município no Ministério Público Estadual e Federal para pressionarem o pagamento da GDI, e que além do pagamento da gratificação o protesto também acontece para reclamar as péssimas condições de algumas unidades de saúde. "O Hospital Abelardo Santos está caindo aos pedaços, nem sempre existem materiais de higienização e a própria estrutura física do local está comprometida", exemplifica Pedro, ao falar sobre o hospital regional situado na avenida Augusto Montenegro.
Os pacientes que procuraram as Unidades de Referência Especializada da Presidente Vargas e do Reduto na manhã desta quinta-feira (9) tiveram que voltar para casa sem atendimento. Os servidores da saúde fecharam as portas e paralisaram as atividades em protesto contra a falta de pagamento da Gratificação de Desempenho Institucional, a GDI.
Muitas pessoas, principalmente as vindas do interior, revoltaram-se com o não funcionamento das unidades. Pacientes ficaram indignados porque os servidores não teriam comunicado previamente sobre a paralisação, o que acabou levando muitas pessoas a procurarem o atendimento no dia marcado, em vão. Os funcionários do Centro de Atendimento Psicológico (Caps), localizado na Travessa Chago, no bairro do Marco, também apoiaram o movimento, mas dois médicos estão garantindo o atendimento às pessoas que tinham consultas marcadas. Já os exames médicos e outros serviços não estão sendo feitos.
(DOL, com informações do Diário do Pará)

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