Estado lidera ranking nacional da insegurança, segundo o IBGE
Da Redação
O Pará é a unidade da federação onde a sensação de segurança é mais baixa. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, 63,1% da população paraense não se sente segura. O índice é muito maior que a média nacional (47,2%) e supera até os 57,7% do Rio de Janeiro, Estado famoso pelos confrontos entre as forças de segurança pública e os traficantes de drogas. Na Região Metropolitana de Belém, apenas 14,6% dos entrevistados se sentem seguros. O Rio aparece em segundo lugar e o Distrito Federal, em terceiro. E na Região Norte está a maior percentagem de moradores que foram vítimas de furtos e roubos.
O estudo "Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil", da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, abrangeu o período de novembro de 2008 a novembro de 2009, apenas com pessoas acima de 10 anos de idade. A reportagem procurou a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) para falar sobre o assunto, mas a assessoria de imprensa informou que o secretário Geraldo Araújo estava ocupado com a transição de governo, não sabia o teor do estudo e não comentaria o assunto. A assessoria de imprensa da Polícia Militar preferiu se calar até que o comando da corporação tivesse ciência do conteúdo da pesquisa.
O estudo mostra ainda que 7,3% da população foi vítima de roubo ou furto entre setembro de 2008 e setembro de 2009, o que representa 11,9 milhões de pessoas. A última pesquisa do IBGE sobre o tema, de 1988, indicava taxa de 5,4% - esse levantamento não questionou a sensação de segurança.
"O Brasil mudou muito de 1988 para cá. Passou por crises recessivas e viveu uma fase forte de desemprego. É um período em que aumentou o processo de urbanização. Quanto mais a população se urbaniza, maior é a tendência de ocorrer conflitos’’, afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.
Da Redação
O Pará é a unidade da federação onde a sensação de segurança é mais baixa. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, 63,1% da população paraense não se sente segura. O índice é muito maior que a média nacional (47,2%) e supera até os 57,7% do Rio de Janeiro, Estado famoso pelos confrontos entre as forças de segurança pública e os traficantes de drogas. Na Região Metropolitana de Belém, apenas 14,6% dos entrevistados se sentem seguros. O Rio aparece em segundo lugar e o Distrito Federal, em terceiro. E na Região Norte está a maior percentagem de moradores que foram vítimas de furtos e roubos.
O estudo "Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil", da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, abrangeu o período de novembro de 2008 a novembro de 2009, apenas com pessoas acima de 10 anos de idade. A reportagem procurou a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) para falar sobre o assunto, mas a assessoria de imprensa informou que o secretário Geraldo Araújo estava ocupado com a transição de governo, não sabia o teor do estudo e não comentaria o assunto. A assessoria de imprensa da Polícia Militar preferiu se calar até que o comando da corporação tivesse ciência do conteúdo da pesquisa.
O estudo mostra ainda que 7,3% da população foi vítima de roubo ou furto entre setembro de 2008 e setembro de 2009, o que representa 11,9 milhões de pessoas. A última pesquisa do IBGE sobre o tema, de 1988, indicava taxa de 5,4% - esse levantamento não questionou a sensação de segurança.
"O Brasil mudou muito de 1988 para cá. Passou por crises recessivas e viveu uma fase forte de desemprego. É um período em que aumentou o processo de urbanização. Quanto mais a população se urbaniza, maior é a tendência de ocorrer conflitos’’, afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.
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