sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Audiência na Câmara de São João da Ponta acaba em tumulto

Publicado em O Liberal
Edição 06/11/2009

CASTANHAL
Do Correspondente

O que seria uma audiência pública para apurar denúncias de desvio de dinheiro público acabou se transformando em tumultos, ontem, na Câmara Municipal de São João da Ponta. O acusado é o prefeito Nelson Almeida Santa Brígida (PT), suspeito de desviar de cerca de R$ 600 mil repassados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (Incra), destinados à construção de casas populares para ribeirinhos ligados à reserva extrativista Mocajuí, em São João da Ponta.
A audiência pública acabou em ameaças de agressões físicas a vereadores e ao deputado estadual Ítalo Macola, depredação de prédio público, prisão por porte ilegal de arma, ovos atirados nos carros dos parlamentares e pancadaria dentro e fora do prédio da Câmara. Não fosse a presença, embora em pequeno numero, de policiais militares, a situação teria se complicado e fugido ao controle.
'O prefeito (Nelson Almeida) contratou capangas para impedir que o povo prejudicado por ele fizesse as reclamações para nós, e também tomasse conhecimento dos seus direitos', disse Ítalo Mácola. Ele informou que na sessão de ontem do Senadoo tumulto em São João da Ponta foi repercutido pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Apesar do tumulto, dezenas de ribeirinhos deram seus depoimentos aos vereadores e ao deputado tucano.
Mácola classificou de 'burrice a tentativa do prefeito petista de tentar impedir a audiência mandando que seus correligionários fossem bagunçar o ambiente dentro da Câmara. Com essa sua ordem, ele só fez reforçar a ideia de que as denúncias contra ele são mesmo verdadeiras'. O parlamentar tucano disse que agora 'vai fundo nas investigações, porque essa manifestação irracional comandada pelo prefeito nos leva a crer que existem muitas coisas para serem apuradas. O prefeito tem medo de ser investigado', assegura o deputado.

Um comentário:

  1. Prefeito burro mesmo! Vai perder o cargo e ser preso pra deixar de ser burro.

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